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Foragido do furto ao Banco Central já havia sido preso em 2006

12ª Vara Federal de Fortaleza decretou prisão para Adelino em julho de 2017 como participante na lavagem de dinheiro roubado
12:00 | Ago. 14, 2018
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Adelino Angelim de Souza Neto foi preso nesta terça-feira, 14, no Distrito Federal. O homem foi um dos participantes do furto ao Banco Central em Fortaleza, o maior roubo a banco registrado no Brasil até aquela data, em 2005. O crime completou 13 anos na semana passada. "Amarelo", como é conhecido, estava foragido e deve cumprir 18 anos de prisão e pagar multa de R$ 3 milhões. 

O Ministério Público Federal havia denunciado Amarelo por participação no crime em 2006. O ex-flanelinha é acusado de ajudar a lavar o dinheiro roubado dos cofres do Banco comprando carros e imóveis. Desde julho de 2017, Adelino era considerado foragido, quando a 12ª Vara Federal de Fortaleza expediu o seu mandado de prisão. Anteriormente, ele já havia sido preso pelo mesmo crime, mas foi concedido liberdade provisória junto com outros quatro envolvidos. 

[SAIBAMAIS]Após denúncia anônima, o homem foi encontrado em sua residência, em Paranoá. Ele estava com a mulher e a filha e não reagiu a prisão. Na casa, pistola de calibre .380 e 12 munições foram apreendidas. 

O assalto

Em agosto 2005, um grupo conseguiu retirar R$ 164,7 milhões do Banco Central de Fortaleza. Os assaltantes construíram por três meses um túnel que ligava o cofre do banco a uma casa do Centro da Capital. Só depois de dois dias o crime foi descoberto. Alemão, como é conhecido Antônio Jussivam Alves, foi condenado como mandante do crime e cumpre mais de 100 anos de prisão. Além dele, outras dezenas de pessoas foram condenadas por participação no crime. 

Saiba mais sobre o crime com o especial do O POVO Online de 10 anos do assalto: “Banco Central: o furto que não acabou”
 
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