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Cearense Yakira Queiroz vence Miss Brasil Gay 2018

A cerimônia de premiação aconteceu neste sábado, na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais
20:41 | Ago. 19, 2018
Autor Ítalo Cosme
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Ítalo Cosme Repórter
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Tipo Notícia
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A cearense Yakira Queiroz ganhou o Miss Gay Brasil 2018. Representante do Estado, a transformista foi escolhida pelos jurados e pelo público em votação online na 38ª edição do concurso, que aconteceu na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Por trás da personagem premiada está o maquiador Victor Miagui, 31. Em segundo lugar, ficou Alexia Prada, miss Maranhão. A representante de São Paulo, Alannye Morelli, ficou com o bronze. 

A sensação de Yakira, segundo ela, é de dever cumprido. A transformista diz ter procurado, junto com a equipe de trabalho, apresentar um trabalho que representasse o Ceará e os cearenses. “Busquei apresentar a força, elegância e determinação do povo nordestino”,afirma.
 
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“Buscarei, incansavelmente, atrair holofotes para as causas que acredito. Sou consciente dos deveres adquiridos como Miss Brasil Gay e buscarei honrá-los com seriedade e comprometimento. Sabemos que, atualmente, uma miss é muito mais que elegância, classe e beleza. Usarei a representatividade adquirida com a vitória do concurso para contagiar com bons princípios o maior número de pessoas que eu vier a conhecer durante meu reinado, assim como enaltecer as tradições, belezas, histórias e costumes da nossa terra e do nosso povo”. 
 
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Sobre os anseios para a comunidade LGBTI%2b, Yakira deseja mais visibilidade respeitosa, menos preconceito, mais sororidade, mais empatia, mais representatividade, mais politização adequada. “Desejo que as pessoas possam se enxergar como iguais dentro da nossa comunidade, não desmerecendo ou diminuindo o próximo, mas enaltecendo e apoiando as mais diversas causas e lutas. Precisamos de mais amor e colaboração. Espero conseguir transmitir a minha verdade e o meu caráter a todas as pessoas que o meu título puder alcançar”, declarou ao O POVO Online.

A coroa foi entregue pela vencedora do concurso em 2017, a mineira Guiga Barbieri. 
Por trás da vitória, a vencedora teve a coordenação de Ciro Alencar. Na produção estiveram: Nycolly Shiva, Fernanda Skaranze, Paulo Lima, Sidney Alexandre e do Ateliê Mãos de Fada, com Eugênio Silva e Daniel Freire. 

É proibido cirurgias estéticas ou de redesignação sexual entre os participantes. Para concorrer, todos têm de ser do sexo masculino. Por isso, ninguém pode ser travesti ou transexual.

A premiação contou com show das artistas Penelopy Jean, Silvetty Montilla, Alexia Twister, Suzy Brasil, Mitta Lux, Wandera Jones e Ícar Kadosh. 

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