Presidiário é internado após engolir celulares, carregadores e bateria
Exame de raio X confirmou a quantidade de equipamentos engolidos: cinco celulares, dois carregadores e uma bateria[FOTO1]
Um detento está internado no Hospital de Pronto Socorro João XXIII após engolir cinco celulares, dois carregadores e uma bateria, em Formiga, Minas Gerais. As informações são do jornal O Tempo.
Na quinta-feira, 17, o presidiário começou a passar mal no presídio de Formiga. Segundo o clínico geral responsável pelo atendimento médico, Vladimir Moreira, o homem deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade por volta das 10h.
"O paciente estava acompanhado dos agentes penitenciários. Ele estava retornando para o presídio, os agentes desconfiaram e logo depois ele começou a passar mal. Na UPA, contou que havia engolido cinco celulares pequenos, dois carregadores e uma bateria", explicou o médico.
Segundo a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap), o homem confessou que se tratava de aparelhos celulares do tamanho aproximado de um pen-drive.
O detento então foi levado para a sala de raio X, onde foi confirmada a presença dos equipamentos na barriga dele, sendo inclusive, possível visualizar os cabos dos carregadores. O preso teve náuseas, vomitou e se queixou de dores abdominais durante o atendimento.
O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foi acionado e o detento transferido para a capital mineira. "Devido ao risco de obstrução e pela contaminação da bateria, solicitei a transferência para o João 23. O paciente já estava com sintomas e poderia ter uma obstrução intestinal. Era necessário uma cirugia de urgência", contou o clínico.
A assessoria de imprensa responsável pelo Hospital de Pronto Socorro João XXIII se recusa a passar informações do estado de saúde de pacientes. Por meio de nota, a Seap afirmou que o caso foi descoberto após o trabalho de inteligência e monitoramento dos detentos que voltavam do benefício de saída temporária concedido pela Justiça no Dia das Mães.
Ainda conforme o comunicado, o preso foi transferido porque as unidades locais de saúde não conseguiram realizar os procedimentos necessários.
Redação O POVO Online
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