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Jô Soares faz 80 anos hoje; veja como está a vida do apresentador fora da telinha

Jô está empenhado na produção do segundo volume do "Livro de Jô", sua "autobiografia desautorizada"
23:41 | Jan. 16, 2018
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"A noite de 16 de janeiro", espetáculo escrito pela dramaturga e filósofa norte-americana de origem judaico-russa Ayn Raind, marcará a volta de José Eugênio Soares, o Jô Soares, aos palcos. Além da data no título da peça, 16 de janeiro é, também, o dia em que o ex-global faz 80 anos. A montagem da peça ainda não tem data para estrear, mas é um dos projetos que o ator mantém após o fim de sua programa na TV Globo.

No espetáculo - que ele também será diretor -, Jô interpretará um  juiz. A peça fala de um marinheiro que herda uma função no conselho de uma empresa. Ao descobrir o desaparecimento de US$ 20 milhões, o conselho se preocupa e exige respostar do presidente da empresa, Bjorn Faulkner. Na noite do mesmo dia, Faulkner se encontra com um homem que teria sido jogado de sua varanda e morrido. A partir disso, um personagem decide investigar o crime.

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Além do retorno à cena, Jô está empenhado na produção do segundo volume do "Livro de Jô", sua "autobiografia desautorizada". Conforme o Correio Braziliense, o livro abordará os anos 1938 a 1969, com a ditadura militar instaurada. Neste intervalo de anos, ele fala de casos marcantes para história tanto do teatro como da televisão brasileira.

Últimas entrevistas

Jô também tem concedido algumas entrevistas no período em que está distante das telas. Em entrevistas dadas aos programas Morning Show e Bola da Vez, da Jovem Pan e da ESPN, respectivamente, Jô Soares falou de uma história que viveu com o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB).

Nas eleições de 1989, o ex-apresentador, assim como sua ex-mulher, disse que votava na mesma zona eleitoral do atual prefeito. Quando chegou ao local, Doria veio em sua direção como se fosse um amigo. "Ele me abraça com uma intimidade, que não havia, e diz 'Jô, que bom te ver' e se afastou".

Após esse momento, um homem que presenciou o abraço perguntou para Jô se ele e Doria eram amigos. "Não, pelo contrário", relembrando a própria resposta ao Morning Show. O homem perguntou se ele iria votar em Fernando Collor, ao que ouviu de Jô que iria votar em Mario Covas, então candidato pelo PSDB. O homem, então, avisou que nas batidas que Doria deu em suas costas, ele havia colado o adesivo "Vote em Collor". "Eu acho que isso pra mim já desenhou um pouco como é a história política do prefeito da nossa cidade". Doria ainda não se manifestou sobre o assunto.

Redação O POVO Online

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