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Acesso ao DIU de cobre no SUS é ampliado pelo Ministério da Saúde

22:50 | Dez. 08, 2017
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O Ministério da Saúde ampliou o acesso ao dispositivo intrauterino (DIU) de cobre, método contraceptivo não hormonal, na rede pública de saúde. A regulamentação foi publicada no Diário Oficial da União nessa quinta-feira, 7. Agora, o dispositivo será oferecido em maternidades para mulheres no pós-parto ou no pós-abortamento. Antes, o acesso era somente via Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Caso optem pelo método, as mulheres poderão ter alta do hospital com o dispositivo já inserido. O DIU poderá ser inserido até 10 minutos após a saída da placenta, para diminuir as chances de rejeição, mas ficará disponível para a mulher por até 48 horas. Caso a inserção não seja feita nesse prazo, será preciso esperar 40 dias para realizar o procedimento, diz o ministério. No caso de aborto, o DIU deve ser colocado após a curetagem.

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Hoje, o método é menos difundido no Brasil, apesar de estar disponível na rede pública de saúde gratuitamente desde 2000. A pílula anticoncepcional costuma ser a primeira opção. Segundo o Ministério, o método tem uma eficácia de 99,3%, e a pílula pode falhar em torno de 6% das vezes em função de esquecimentos ou de interação com outros medicamentos.

Uso do DIU

Mulheres jovens e adolescentes acima de 14 anos, mulheres que não tiveram filhos ou mulheres que estejam amamentando podem utilizar o DIU de cobre.

Quem tem má-formação no útero ou possui sangramento anormal não deve usar o dispositivo, diz o Ministério. Mulheres com infecções devem tratar a condição antes de inserir o DIU.

Redação O POVO Online

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