Brasil permitirá que outro países usem base de Alcântara para lançar foguetes
Estados Unidos, França, Rússia e Israel são os países parceiros que demonstraram interesse na estrutura[FOTO1]
O Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, poderá ser usado por outros países para o lançamento de foguetes. Segundo informações da Agência Brasil e da Rádios EBC, Estados Unidos, França, Rússia e Israel são os países parceiros que demonstraram interesse na estrutura, disse o ministro da Defesa, Raul Jungmann, na última quarta-feira, 31, em pronunciamento do Fórum de Investimentos Brasil 2017, na capital paulista.
Segundo o ministro, o Ministério das Relações Exteriores firmou acordo com os Estados Unidos, que deverá ser o primeiro a utilizar o centro. Há um mês a França também enviou uma equipe para conhecer a unidade. No entanto, ainda não há prazo para o início das operações.
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AssineO Centro está com operações paralisadas desde 2001. O governo prepara um projeto de lei que permitirá o uso do equipamento por países estrangeiros. Uma versão do projeto foi apresentada em 2001, mas foi retirada do Congresso para ganhar um novo texto. Raul Jungmann afirmou que o Brasil estaria perdendo dinheiro e prevê que o País fature em torno de um bilhão e meio de dólares com o acordo.
Segundo a revista Exame, o ministro também explicou que está prevista a criação de um Conselho Nacional de Espaço. Este serviria como um comitê executivo que dará suporte à administração do centro de lançamentos.
Esta região de Alcântara é privilegiada para lançamentos de foguete ao espaço, pois, devido à proximidade com a linha do equador, é mais fácil de passar pelas atmosferas e chegar ao espaço, gastando menos combustível no processo.
Por esse motivo Raul Jungmann salienta que a base de lançamentos deve ser aproveitada logo. “Está pronta e acabada, é só virar a chave. Com aquela localização [privilegiada], a gente precisa, de fato, gerar recursos”, declarou o ministro. No entanto, a estrutura só consegue colocar foguetes de menor escala em órbita atualmente, como os de pesquisa.
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