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Polícia solicita prisão de jornalista por crimes contra assessor de Feliciano

Caso condenada pelos crimes de denunciação caluniosa e extorsão, a jornalista pode pagar pena de seis a 20 anos de prisão
15:10 | Set. 06, 2016
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A Polícia Civil de São Paulo concluiu, na última sexta-feira, 2, o inquérito que apurava crimes que teriam sido cometidos por Patrícia Lelis, 22, contra um assessor do deputado federal pastor Marcos Feliciano (PSC-SP). O delegado titular do 3º Distrito Policial (DP), no bairro Santa Ifigênia, em São Paulo, Luiz Roberto Hellmeister, pediu a prisão preventiva da suspeita à Justiça, além de indiciá-la por mentir à investigação e extorquir dinheiro de Talma Bauer.

[SAIBAMAIS] "O inquérito relata à Justiça o indiciamento formal da jornalista pelos crimes de denunciação caluniosa e extorsão contra o assessor do deputado. Pedi a prisão porque ela destrói as pessoas que estão ao redor dela. Não só agora como no passado, quando apontou um inocente como estuprador em Brasília. Aqui ela quase destruiu a vida do policial”, afirmou Hellmeister. "Ela representa risco à sociedade por mentir e causar danos a diversas pessoas", acrescentou o delegado em entrevista ao portal G1.

O pedido de prisão será avaliado pelo Fórum João Mendes, em São Paulo. O Ministério Público (MP) também se manifestará a respeito da conclusão da investigação, de acordo com o G1. Patrícia sempre negou as acusações de extorsão e denunciação caluniosa contra Bauer.

De acordo com a Polícia, gravações do hotel e depoimentos desmentiram a versão de que ela havia sido sequestrada. Caso seja condenada pelos crimes de denunciação caluniosa e extorsão, a jornalista pode pegar até 20 anos de prisão. As informações são do portal G1.

Entenda o caso
A jornalista Patrícia Lelis denunciou Talma Bauer, assessor de Marcos Feliciano, no dia 5 de agosto, por meio de um boletim de ocorrência. Bauer chegou a ser detido, mas foi liberado após negar as acusações.

Patrícia acusou o assessor de mantê-la em cárcere privado em um hotel, oferecer dinheiro e ameaçá-la com uma arma para gravar vídeos nos quais inocentaria Feliciano dos crimes sexuais que teria cometido contra ela.

No dia 7 do último mês, a jornalista registrou outro boletim de ocorrência por abuso sexual contra o deputado Marcos Feliciano, em Brasília. Esse caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, na Asa Sul.

Redação O POVO Online

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