Nadadora síria Yusra Mardini vira símbolo de superação nos Jogos Rio 2016
Há um ano, a jovem e sua irmã nadaram por 3 horas, em mar aberto, para salvar a vida de pessoas que, de bote, atravessavam o Mediterrâneo, fugindo da guerra civil da síria
A síria Yusra Mardini, 18 anos, nadadora do time de Atletas Olímpicos Refugiados, competiu no último sábado, 6. Ela não se classificou para a semifinal no nado borboleta, mas foi ovacionada pela plateia que acompanhava a prova no Centro Aquático Olímpico, no Rio de Janeiro.
Há cerca de um ano, a jovem e sua irmã nadaram por 3 horas em mar aberto pra salvar vidas de pessoas que, assim como elas, fugiam da guerra civil da Síria.
Entre as 45 nadadoras que competiram por uma vaga na final dos 100 metros borboleta, ela chegou em 41º lugar.
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AssineYusra e a irmã Sarah estavam em um bote inflável com pelo menos 18 refugiados no meio de Mediterrâneo quando o motor da embarcação pifou. As irmãs sírias amarraram cordas ao corpo e nadaram em águas geladas, puxando o bote até a Ilha de Lesbos, na Grécia. Atualmente, a jovem vive na Alemanha, onde treina natação.
Em seu perfil no Facebook, Yusra disse "Foi uma experiência incrível competir nos jogos olímpicos" e agradeceu: "obrigado a todos que me apoiam e trabalham para eu viver os meus sonhos". A página da atleta já tem quase 60 mil seguidores.
Redação O POVO Online
