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No Brasil, 44% dos donos de cachorros e 45% que têm gatos consideram pets como filhos

O estudo indica que os animais representam parte essencial da sociedade e fornecem apoio inestimável ao facilitar a interação humana e os contatos sociais
17:39 | Jul. 28, 2016
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Pesquisa inédita sobre comportamento dos brasileiros com animais de estimação aponta que 44,3% das pessoas possuem, pelo menos um cachorro e 17,7% têm, pelo menos, um gato em casa. Um dado curioso apresentado no estudo é que 44% das pessoas que têm cachorros e 45% dos que têm gato consideram os pets como filhos. Para 68% dos entrevistados, cães trazem conforto emocional e 48% acredita que os felinos entendem o humor dos donos.
 
O estudo foi realizado pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) em parceria com a Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo (USP). A pesquisa foi encomendada pela empresa Mars Brasil.
 
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o País possui, atualmente, 52,2 milhões de cães e 22,1 milhões de gatos, dos 65 milhões de domicílios do Brasil. Conforme a apuração, a maioria dos brasileiros que possuem cães é homem, casado, mora com mais de uma pessoa e é de classe AB. Já as mulheres são, em sua maioria, donas de gatos. A maior parte é solteira, mora em apartamento e é de classe BC.
 
Outra informação apontada pelo estudo é que os brasileiros têm conexão emocional com os pets. O Centro de Pesquisas indica que esse animais representam uma parte essencial da sociedade e fornecem rico apoio ao facilitar a interação humana e os contatos sociais, além de proporcionar companhia. 
 
"Existem dados referentes ao comportamento do proprietário de cães e gatos publicados em outros países, mas no Brasil é a primeira vez que temos acesso a essas informações em nível nacional, reforçando a relevância social dos animais de estimação e contribuindo para inúmeras pesquisas acadêmicas realizadas hoje na Medicina Veterinária", afirma o professor de Medicina Veterinária da USP, Ricardo Augusto Dias.
 
A pesquisa foi dividida em duas etapas. Na primeira, realizada em São Paulo, Recife e Porto Alegre, 13 grupos de discussão com homens e mulheres a partir de 25 anos foram divididos em donos de cães, donos de gatos e não possuidores. A segunda etapa teve uma base de 900 entrevistados, sendo 300 donos de cães, 300 donos de gatos e 300 não possuidores – com intenção de ter. Foram entrevistados homens e mulheres a partir de 25 anos em São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Porto Alegre, Salvador e Distrito Federal.
 
 
Redação O POVO Online

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