Justiça concede direto para pais registrarem filha com nome africano
Makeda Foluke de Paula da Silva poderá ser registrada após determinação histórica de desembargadores
A menina Makeda Foluke de Paula da Silva poderá ter seu nome registrado, após decisão histórica do Tribunal de Justiça. A priori, o nome foi recusado pelo oficial de registros de São João de Meriti, do Rio de Janeiro, alegando que a criança ficaria exposta ao ridículo. O Conselho de Magistratura aprovou nesta quinta-feira, 9, que a criança seja registrada com o nome africano dado pelos pais.
"Fiquei muito emocionado. Mas espero que esse sofrimento não seja necessário para os nossos irmãos e irmãs. É Makeda, sim!" ressaltou o pai da criança em entrevista ao Extra, o funcionário público Cizinho Afreeka, de 44 anos.
O advogado da família, Hédio Silva Júnior, afirma que a votação foi unânime. "Todos os cinco desembargadores votaram a favor do registro da menina, que deve acontecer na próxima semana".
"Fiquei muito emocionado. Mas espero que esse sofrimento não seja necessário para os nossos irmãos e irmãs. É Makeda, sim!" ressaltou o pai da criança em entrevista ao Extra, o funcionário público Cizinho Afreeka, de 44 anos.
O advogado da família, Hédio Silva Júnior, afirma que a votação foi unânime. "Todos os cinco desembargadores votaram a favor do registro da menina, que deve acontecer na próxima semana".
Redação O POVO Online
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente