Cláudio Botelho publica mea culpa a Chico Buarque; artista aceita o pedido
As "desculpas" foram pedidas por meio de sua conta no FacebookNesta terça-feira, 22, por meio de um post em sua conta do Facebook, o ator e diretor Cláudio Botelho pediu “desculpas” ao compositor Chico Buarque e ao público que foi assistir ao musical “Todos os musicais de Chico Buarque em 90 minutos” no teatro Sesc Palladium, em Belo Horizonte, no último sábado.
A mea culpa foi pedida pela cena em que ele improvisou e criticou o ex-presidente Lula e por ter chamada Dilma Rousseff de “presidente ladra”. A peça foi suspensa após o impasse.
"Há algo fundamental e definitivo: peço desculpas a Chico Buarque. Nada do que vier de mim, nenhuma palavra, gesto ou pensamento, poderá jamais servir para desagradá-lo. Ele é o autor, o compositor, e estou trabalhando com sua obra. Desta forma, reconheço sua soberania a respeito de tudo que envolva seu nome e sua criação", escreveu em sua rede social.
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Assine“Por ter sido duro, descortês, arrogante e destemperado, peço desculpas a todos que ouviram aquele Cláudio Botelho sem compostura”, acrescentava ao outro post.
Nesta terça-feira, a assessoria de Chico Buarque informou que o compositor “recebeu e aceitou o pedido de desculpas”.
Na mesma ocasião, a equipe do artista informou que "Chico já havia divulgado que não retiraria a autorização de 'Os Saltimbancos Trapalhões' (musical dirigido por Botelho e Möeller) em consideração a Renato Aragão. Na prática, então, ele pretendia não dar autorizações futuras. Mas como aceitou o pedido de desculpas, isso certamente será levado em consideração".
Retaliação
Cláudio Botelho informou que sofreu ameaças e trotes por conta do episódio e se sentiu “envergonhado” pelo constrangimento que causou durante a sua exibição no espetáculo na capital mineira.
Em relação a afirmação de ter sido “censurado” no espetáculo, Botelho afirmou nesta terça-feira, que comparou “equivocadamente” o episódio com o histórico atentado à “Roda Viva”, encenado por José Celso Martinez, quando atores foram atacados e espancados duas vezes por simpatizantes da ditadura militar.
Redação O POVO Online
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