Participamos do

Cláudio Botelho publica mea culpa a Chico Buarque; artista aceita o pedido

As "desculpas" foram pedidas por meio de sua conta no Facebook
22:19 | Mar. 22, 2016
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

Nesta terça-feira, 22, por meio de um post em sua conta do Facebook, o ator e diretor Cláudio Botelho pediu “desculpas” ao compositor Chico Buarque e ao público que foi assistir ao musical “Todos os musicais de Chico Buarque em 90 minutos” no teatro Sesc Palladium, em Belo Horizonte, no último sábado.

A mea culpa foi pedida pela cena em que ele improvisou e criticou o ex-presidente Lula e por ter chamada Dilma Rousseff de “presidente ladra”. A peça foi suspensa após o impasse.

"Há algo fundamental e definitivo: peço desculpas a Chico Buarque. Nada do que vier de mim, nenhuma palavra, gesto ou pensamento, poderá jamais servir para desagradá-lo. Ele é o autor, o compositor, e estou trabalhando com sua obra. Desta forma, reconheço sua soberania a respeito de tudo que envolva seu nome e sua criação", escreveu em sua rede social.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

“Por ter sido duro, descortês, arrogante e destemperado, peço desculpas a todos que ouviram aquele Cláudio Botelho sem compostura”, acrescentava ao outro post.

Nesta terça-feira, a assessoria de Chico Buarque informou que o compositor “recebeu e aceitou o pedido de desculpas”.
Na mesma ocasião, a equipe do artista informou que "Chico já havia divulgado que não retiraria a autorização de 'Os Saltimbancos Trapalhões' (musical dirigido por Botelho e Möeller) em consideração a Renato Aragão. Na prática, então, ele pretendia não dar autorizações futuras. Mas como aceitou o pedido de desculpas, isso certamente será levado em consideração".

Retaliação

Cláudio Botelho informou que sofreu ameaças e trotes por conta do episódio e se sentiu “envergonhado” pelo constrangimento que causou durante a sua exibição no espetáculo na capital mineira.

Em relação a afirmação de ter sido “censurado” no espetáculo, Botelho afirmou nesta terça-feira, que comparou “equivocadamente” o episódio com o histórico atentado à “Roda Viva”, encenado por José Celso Martinez, quando atores foram atacados e espancados duas vezes por simpatizantes da ditadura militar.

Redação O POVO Online

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente