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Ator Érico Brás é expulso de voo por ser considerado uma ''ameaça"

O motivo da discussão foi causado após o comandante pedir a mulher do ator, Kênia Dias, guardar sua bolsa no bagageiro, que estava junto aos pés da passageira
14:30 | Mar. 31, 2016
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Tipo Notícia
Um comandante de um avião da empresa Avianca expulsou o ator Érico Brás e sua mulher, Kênia Dias, por desentendimento dentro da aeronave, considerando os passageiros como ameaças ao avião. O motivo da discussão foi causado após o comandante pedir a mulher do ator guardar sua bolsa no bagageiro, que estava junto aos pés da passageira. “Um comissário tinha autorizado que ela colocasse embaixo, mas o comandante veio e disse que não podia. Como estava tudo cheio, ela pediu para ele arranjar um local para colocar. Ele, então, pegou e enfiou a bolsa com grosseria no bagageiro”, afirmou o artista para A Tarde.com.br.
 
O voo saia do Aeroporto Internacional de Salvador na manhã desta quinta-feira, 31, para o Rio de Janeiro. A Polícia Federal foi acionada para retirar o casal do avião, que recusou a sair. “Ele pediu para que eu deixasse o avião porque eu era uma ameaça, sendo que ele que me agrediu. Me senti extremamente impotente”, questionou Érico acerca da postura do comandante, que considerou como racista. 
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Célia Domingues, presidente da Associação de Mulheres Empreendedoras do Brasil (Amebras), estava no mesmo voo e concordou com o artista. “Não usaram palavras racistas, mas com certeza o tratamento foi. Foram extremamente grosseiros. O comandante cismou que Érico colocou o dedo na cara dele e ele não colocou. Então, começou o bate-boca”, contou Célia.
 
Além de Célia, um grupo de passageiros apoiou o artista e demonstrou descontentamento com a postura do comandante.  Os policiais federais forçaram o casal a se retirar do avião, pois o comandante era a maior autoridade da aeronave e se recusava a seguir viagem com eles a bordo. O grupo de passageiro também desceu do avião junto com o ator e sua esposa.
 
''Me forçaram a descer e depois me colocaram em um ônibus para ser levado até o pátio. Nem acompanharam a gente no pátio. Como sou uma ameaça e sou colocado em outro voo?”, questionou Érico.
 
Em nota, a Avianca afirmou que “despreza qualquer tipo de manifestação preconceituosa” e negou a postura de racismo adotada pelo comandante. Além disso, o desentendimento comprometeu a pontualidade do voo por esse motivo a saída do casal foi solicitada. “No caso referido, a Polícia Federal foi acionada, como é praxe no setor, porque um grupo de clientes recusou-se a seguir as orientações dos comissários sobre as acomodações das bagagens”, disse a companhia aérea em nota. 
 
Redação O POVO Online 

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