Sensor criado por brasileira detecta câncer antes de surgirem os sintomas
Com uma técnica de bioreconhecimento, o sensor também poderá ser usado para o diagnóstico de hepatite e Alzheimer. Mas, por enquanto, os custos do aparelho precisam ser reduzidos
A descoberta de uma cientista brasileira pode revolucionar o tratamento de câncer antes mesmo que os sintomas comecem a aparecer, e isso sem biópsia ou procedimentos invasivos. O sensor ultrassensível da brasiliense Priscila Monteiro Kosaka, 35, doutora em Química e integrante do Instituto de Microeletrônica de Madri, detecta a doença por meio de um exame de sangue.
Com uma técnica de bioreconhecimento, o sensor também poderá ser usado para o diagnóstico de hepatite e Alzheimer. O aparelho consegue descobrir a doença a partir de uma amostra pequena em meio a milhares de células, uma coisa que, conforme a cientista disse ao Uol, nenhum biomarcador fazia.
Segundo ela, o sensor funciona como um “mini trampolim”, com anticorpos na superfície, que quando "captam" a presença do câncer na amostra de sangue reagem e se tornam mais pesados.
Com isso, o dispositivo provoca uma mudança de cor das partículas, e possui taxa de erro de dois a cada 10 mil casos. O sensor está sendo testado há quatro anos, mas ainda precisa ser experimentado com amostras de doentes e biomarcadores de última geração.
Longo prazo
O custo do produto ainda precisa ser reduzido até chegar ao mercado, e, por enquanto a previsão é de que isso aconteça em dez anos. Depois, o dispositivo poderá ser utilizado em exames de rotina, sem a biópsia.
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) aponta que no Brasil são registrados 576 mil casos de câncer por ano.
Com uma técnica de bioreconhecimento, o sensor também poderá ser usado para o diagnóstico de hepatite e Alzheimer. O aparelho consegue descobrir a doença a partir de uma amostra pequena em meio a milhares de células, uma coisa que, conforme a cientista disse ao Uol, nenhum biomarcador fazia.
Segundo ela, o sensor funciona como um “mini trampolim”, com anticorpos na superfície, que quando "captam" a presença do câncer na amostra de sangue reagem e se tornam mais pesados.
Com isso, o dispositivo provoca uma mudança de cor das partículas, e possui taxa de erro de dois a cada 10 mil casos. O sensor está sendo testado há quatro anos, mas ainda precisa ser experimentado com amostras de doentes e biomarcadores de última geração.
Longo prazo
O custo do produto ainda precisa ser reduzido até chegar ao mercado, e, por enquanto a previsão é de que isso aconteça em dez anos. Depois, o dispositivo poderá ser utilizado em exames de rotina, sem a biópsia.
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) aponta que no Brasil são registrados 576 mil casos de câncer por ano.
Redação O POVO Online
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