Participamos do

Reação de criança ao ser separada da mãe repercute nas redes sociais

Em setembro do ano passado, segundo o relato da mãe, o filho sofria maus tratos do pai e da sua madrasta
19:54 | Jan. 28, 2016
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia
Um vídeo tem causado grande comoção nas redes sociais devido à reação de um garoto de seis anos ao ser separado da mãe. A situação aconteceu após a decisão do juiz Edmar Ramiro Correia em devolver a guarda ao pai. As imagens foram feitas no momento da audiência no Fórum do Riacho Fundo I, Distrito Federal,cidade onde a mãe do garoto mora, nesta quarta, 27.
 
A guarda da criança foi cedida ao pai pela mãe devido às ameaças. Em setembro do ano passado, segundo o relato da mãe, o filho sofria maus tratos do pai e da sua madrasta. Imediatamente, a mãe denunciou o caso para o Conselho Tutelar de Capivari, interior de São Paulo, cidade onde o pai mora.
 
[VIDEO1] 
 
O conselho tutelar ouviu o relato da criança que afirmou as agressões físicas que sofria. A mãe recorreu à Defensoria Pública do DF e pediu a guarda provisória, concedida no mesmo mês. Segundo a análise do Ministério Público do DF, o garoto não estava em situação de risco em companhia da mãe, de seus familiares e amigos. Em contrapartida, a conselheira paulista afirmou que não há indícios de agressões cometidos pelo pai e pela madrasta.
 
O pai entrou com pedido de busca e apreensão para levar o filho de volta para São Paulo e recuperou a guarda na quarta-feira, 27, à noite. O Defensor Público do DF, do núcleo do Riacho Fundo I, Leandro Nascimento, afirmou que vai entrar com um recurso para reverter o caso.
 
Campanha 
O vídeo da reação do garoto ao ser separado da mãe causou muita comoção nas redes sociais, resultando em uma campanha no Facebook para que o caso seja revisto. A página já contabiliza 118.202 curtidas. Além disso, comentários nas publicações apoiam a causa e torcem para uma decisão favorável ao garoto e à mãe. O POVO Online escolheu não divulgar a página a fim de preservar a identidade da criança.
 
Redação OPOVO Online 

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente