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Vendas de livros cresceram 4,13% no ano passado

13:27 | Jul. 22, 2014
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A comercialização de livros no país cresceu 4,13% no ano passado, em relação a 2012, segundo pesquisa da Fundação de Pesquisas Econômicas encomendada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). O levantamento consultou 217 editoras, representando 72% das editoras do país.

 Segundo a pesquisa, foram vendidos 279,66 milhões de exemplares em 2013, ante 268,56 milhões comercializados no ano anterior. As vendas ao governo brasileiro, que adquire os livros por meio de programas, tiveram alta de 20,41%, totalizando 200,3 milhões em 2013. No ano anterior, 166,35 milhões de exemplares haviam sido comprados.

 O principal programa, o Plano Nacional do Livro Didático foi responsável por 1,253 bilhão de faturamento do setor, uma alta de 14,22% em 2013 ante o ano anterior. Considerando toda a compra de exemplares por parte do governo, o faturamento foi 1,474 bilhão, uma alta de 12,04%.

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 Já o faturamento total das editoras brasileiras teve crescimento real de 1,52% no ano passado, em comparação com 2012, somando R$ 5,35 bilhões. Sem descontar a inflação, o aumento foi 7,52%. A pesquisa considerou a inflação medida pelo IPCA.

 O preço médio corrente dos livros, ou seja, descontada a inflação, cresceu 1,7%. No preço médio constante, que desconsidera a inflação, houve queda de 4%. Desde 2004, a pesquisa mostra uma tendência de diminuição nos valores constantes.

 A venda de e-books teve alta de 225,13% em 2013, em relação a 2012. Apesar do aumento considerável, o segmento respondeu por menos de 1% do faturamento total das editoras.

 Karine Pansa, presidenta da CBL, acredita que o fraco desempenho do setor reflete a conjuntura econômica do país, que demorou a passar pela crise financeira que afetou primeiro os países europeus. De acordo com ela, a CBL não fez uma projeção para as vendas e o faturamento neste ano. "É prematuro falar em acréscimo ou decréscimo. O ano está sendo atípico para todo mundo, com a falta de dias úteis. As editoras precisam se movimentar e buscar novos modelos, como nichos virtuais", declarou.

 

Agência Brasil

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