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Protesto do Passe Livre em São Paulo termina com depredação de carros e bancos

Antes do grupo mascarado agir, manifestantes do Passe Livre protestaram na Capital, celebrando a revogação do aumento da passagem após manifestações de julho de 2013
20:54 | Jun. 19, 2014
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Pessoas mascaradas depredaram carros e agências bancárias em ruas do bairro Pinheiros, na zona oeste da capital paulista. Os mascarados começaram a agir após um ato feito pelo Movimento Passe Livre (MPL), que pediu tarifa zero no transporte público, encerrado na marginal Pinheiros por volta das 19h desta quinta-feira, 19.

Após os manifestantes do MPL se dispersarem pela marginal, os mascarados entraram no bairro e atearam fogo em sacos de lixo e em sucata. Parte deles portava pedaços de pau e pedras nas mãos. A PM revidou com bombas de gás lacrimogênio e de efeito moral.

No momento, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), apenas a pista local da Marginal Pinheiros segue interrompida, na altura da Ponte Ari Torres.

[SAIBAMAIS 1] MPL protesta
O MPL fechou todas as faixas da Marginal Pinheiros, no sentido da Rodovia Castello Branco, na altura da Ponte Eusébio Matoso, nesta tarde. O movimento fez no local um ato reivindicando tarifa zero no transporte público do município. De acordo com a PM, havia cerca de 1,3 mil pessoas na manifestação, que ocorre um ano após o movimento ter conseguido barrar a elevação nos preços do transporte público da capital paulista.

Na época, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o governador Geraldo Alckmin, anunciaram, após manifestações, que haviam abdicado do aumento de R$ 0,20 que seria aplicado nas tarifas dos ônibus do transporte público e do metrô.“'O objetivo é comemorar um ano que a gente conseguiu reverter o aumento da tarifa e já apontar para o que a gente quer, que é a tarifa zero. A meta é chegar na Marginal Pinheiros e fazer uma festa popular, onde todo mundo possa entrar, que tenha Festa Junina, jogo de futebol, ao contrário das Fan Fests da Fifa, dos estádios”, destacou Marcelo Hotimsky.

“A gente está querendo muito fazer esta festa, estamos querendo muito parar a marginal e, neste sentido, se acontecer confronto não tem como eles [a polícia] dizerem que a gente estava querendo ir para o estádio, atrapalhar jogo. Está avisado desde o começo”, ressaltou Hotimsky sobre eventual confronto entre os manifestantes e a polícia por conta da interrupção do tráfego na Marginal.

Agência Brasil

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