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Polícia vai periciar armas de PMs para descobrir quem atirou em DG

Mais um policial envolvido no confronto vai prestar depoimento nesta sexta, 25
11:30 | Abr. 25, 2014
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Nesta sexta-feira, 25, mais um policial envolvido no confronto com bandidos na favela Pavão-Pavãozinho, que resultou na morte do dançarino DG do programa "Esquenta", prestará depoimentos a polícia. Protestos e emoção contaminaram o clima do enterro do dançarino, que aconteceu na última quinta-feira, 24, no Rio de Janeiro.

Um total de dez pistolas e seis fuzis usados pela tropa estão sendo periciados. A Polícia Civil vai ouvir o último dos nove PMs envolvidos na troca de tiros com bandidos na madrugada em que Douglas foi baleado. Os investigadores querem identificar quem matou o dançarino.

A polícia ainda não sabe em que momento Douglas foi atingido, mas afirma que ele não foi vítima de bala perdida. A bala que atingiu o rapaz ainda não foi encontrada.

Possível tortura

Maria de Fátima voltou a acusar policiais de terem espancado e torturado o filho. “Encontrei no IML um supercílio aberto, afundamento de crânio, muita marca de espancamento no tórax. Meu filho foi torturado com requinte de crueldade até a morte e eu quase que tenho certeza de que ele não morreu por tiro, mas por espancamento após o tiro”, afirma.

Com base no laudo da necropsia não é possível afirmar que Douglas Rafael foi torturado, é o que informa o policial que analisa o caso. “O que a gente pode afirmar a priori é que aquela situação de uma tortura, de um espancamento, a gente não consegue vislumbrar em um primeiro momento. Seriam escoriações da queda”, disse Gilberto Ribeiro.

 

Redação O POVO Online

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