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Mãe reconhece que caso de jovem gay encontrado morto em SP se trata de suicídio

Isabel Cristina Batista, mãe do adolescente que foi encontrado morto em um viaduto na região central de São Paulo, afirma que a hipótese foi reforçada através de mensagens encontradas no diário do jovem.
15:13 | Jan. 21, 2014
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Nessa terça-feira, 21, Isabel Cristina Batista, mãe de Kaique Augusto Batista dos Santos, adolescente que foi encontrado morto em um viaduto da região central de São Paulo há dez dias, reconheceu para a polícia que a morte do filho foi um caso de suicídio. A princípio, amigos e família acreditavam ter sido um crime de homofobia.

 A cabeleireira afirmou que a hipótese foi reforçada através das investigações
da polícia e de mensagens encontradas em um diário apreendido na casa do jovem. "Foi um choque. Ele não apresentava sinais de depressão", declarou.

Nas anotações, o menino de 17 anos relatava uma decepção amorosa e deixava mensagens de despedida para a família.

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 O caso

  Kaique foi encontrado morto no último sábado, 11. Seu corpo estava na avenida nove de Julho, região central de São Paulo.

 O jovem havia saído com um grupo de amigos a uma boate e, durante a festa, afirmou ter perdido a carteira e o celular. Ao se separarem para procurar os objetos, não o encontraram mais. 

 Durante o reconhecimento do corpo, familiares afirmaram que não haviam dentes em sua boca. Também foi relatada a existência de uma barra de ferro dentro de sua perna. Segundo Tayna Innocencia Chidiebere Uzor, irmã de Kaique, o adolescente estava com hematomas na cabeça, "provavelmente causados por chutes". No atestado de óbito, foram registrados traumatismo craniano, traumatismo intracraniano e agente contudente.

  Nas informações preliminares da pericia, havia a indicações de que o jovem havia se atirado do viaduto. O inquérito instaurado também declara suicídio e não houve mudança na tipificação criminal. Segundo a polícia, os machucados encontrados no garoto foram oriundos da queda e do tempo que o cadáver ficou fora do refrigerador no Instituto Médico Legal (IML).

 

Redação O POVO Online

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