Boate Kiss diz que tragédia foi "fatalidade"
A direção responsável pela boate Kiss de Santa Maria, RS, local onde pelo menos 231 pessoas morreram após incêndio no último domingo, se pronunciou pela primeira vez e classificou o ocorrido como uma "fatalidade". Segundo nota, a empresa afirma que sua situação estava "regular" e que se mostra disposta a colaborar com as investigações das autoridades.
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Os advogados associados Kümmel & Kümmel, que representam os proprietários da boate, foram os responsáveis por emitir a nota à imprensa.
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AssineConfira a nota na íntegra:
"A BOATE KISS, por sua direção, vem a público manifestar a todas as famílias das vítimas o seu maior sentimento de dor e de solidariedade em decorrência da lamentável tragédia, ocorrida nesta madrugada, nas suas dependências.
A bem da verdade diante dos inúmeros boatos a respeito do ocorrido deseja esclarecer que a situação da empresa se encontra regular, contando com todos os equipamentos previsíveis e necessários para o sistema de proteção e combate contra o incêndio, aprovado pelo Corpo de Bombeiros, adequado às necessidades da casa e de seus freqüentadores.
A direção da empresa, por seu turno, já se colocou à inteira disposição das autoridades para fornecer todos os documentos necessários à apuração dos fatos, que restarão devidamente esclarecidos no curso da investigação.
Lamentamos sinceramente a extensão da tragédia que excedeu a toda a normalidade e previsibilidade de qualquer atividade empresarial, creditando o terrível acontecimento a uma fatalidade que somente Deus tem condições de levar o consolo e o conforto espiritual que desejamos a todos os familiares e ao povo santamariense, gaúcho e brasileiro. "
Investigações
Muitos aspectos sobre a tragédia ainda precisam ser apurados, como as prevenções de incêndio da casa noturna, de acordo com o subcomandante-geral da Brigada Militar, coronel Altair de Freitas Cunha. Além da estrutura, relatos sobre o momento do incêndio estão sendo avaliados com cautela, como o comportamento imediato dos seguranças ao barrarem a saída das pessoas mediante pagamento da comanda.
Redação O POVO Online
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