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Aumenta o número de vítimas de incêndio na boate de Santa Maria

O número de pessoas internadas aumentou em 20 nas últimas horas, depois que jovens que conseguiram escapar da discoteca, que pegou fogo
11:30 | Jan. 30, 2013
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Tipo Notícia

O número de vítimas do incêndio na boate de Santa Maria, Rio Grande do Sul, aumentou três dias depois da tragédia, com 235 mortos e novos casos de intoxicação, que elevaram as internações a 143 pessoas, muitas em estado crítico.

O número de pessoas internadas aumentou em 20 nas últimas horas, depois que jovens que conseguiram escapar da discoteca, que pegou fogo na madrugada do último domingo, 27, começaram a apresentar sintomas de intoxicação, informou o porta-voz da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), Neio Pereira, à Agência Brasil.

O total de feridos, 82 estão em terapia intensiva, sendo 75 em estado crítico.
Pereira explicou que os sintomas de "pneumonite química", resultado da intoxicação por inalação de fumaça tóxica e que pode ser muito grave, podem surgir até cinco dias depois do acidente.

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As autoridades, que mobilizaram esforços para habilitar hospitais em toda a região para atender intoxicados e queimados, também insistem com o apelo para que as pessoas que estavam na discoteca consultem centros médicos caso apresentem sintomas como cansanço e falta de ar, que podem agravar-se muito rapidamente.

O governo do estado de Rio Grande do Sul confirmou que o balanço de mortes no incêndio na boate Kiss subiu a 235, após a morte na terça-feira de um jovem de 21 anos com queimaduras graves.

A polícia investiga as causas e prendeu, de maneira temporária, os donos do estabelecimento e dois membros da banda de música que teria iniciado o incêndio ao usar um artefato pirotécnico proibido para locais fechados.

A maioria dos jovens, principalmente universitários, morreu por asfixia. A polícia pretende determinar responsabilidades pela situação da boate, que tinha apenas uma saída, contava com um teto com material inflamável e onde, ao que parece, não funcionavam os extintores.

AFP

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