Idoso de MG recebe autorização da Justiça para tomar 3ª dose de vacina
De acordo com exames médicos, mesmo após receber as duas doses do imunizante Coronavac, o homem possuía menos de 20% dos anticorpos IgG
Um idoso de 75 anos, morador do município de Guaxupé, em Minas Gerais, recebeu autorização para tomar uma terceira dose da vacina contra a Covid-19. O homem teria recebido a primeira dose da vacina no dia 27 de março e a segunda no dia 19 de abril. Quarenta dias depois, ele teria feito um exame para verificar a presença de anticorpos contra a Covid-19, mas foi detectado que os anticorpos no corpo do idoso eram insuficientes para proteção eficaz da doença.
De acordo com informações do portal R7, o homem tomou as duas doses em um posto de saúde de Guaxupé. Hipertenso e cardiopata, ele realizou exame que teria indicado a presença de anticorpos IgG inferior a 20%. Com o resultado em mãos, o idoso conseguiu uma indicação médica para tomar a terceira dose.
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AssineO documento, no entanto, indicava que não deveriam ser aplicadas as vacinas Coronavac, imunizante no qual o idoso já havia tomado as duas doses, e a AstraZeneca, devido ao risco de "trombose", como destacou o profissional de saúde. O homem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde para poder receber a terceira dose, mas não obteve retorno. Com isso, entrou com uma ação na Justiça, contra a Prefeitura de Guaxupé.
A partir da avaliação do exame, a Comarca de Guaxupé determinou que a prefeitura do município aplique a terceira dose. De acordo com a Justiça, o município “não pode negar a reaplicação da vacina em favor do requerente ou de qualquer outro munícipe que não foram devidamente imunizados" sob pena de ferir o direito constitucional à saúde e à vida.
De acordo com a determinação, a prefeitura deve incluir o nome do homem na lista de vacinação para pessoas com comorbidade. Caso a decisão não seja cumprida, o prefeito será multado em R$ 1 mil por dia.