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Pesquisa indica que crianças e adolescentes auxiliam a usar internet

A pesquisa, que entrevistou 2.954 crianças, adolescentes e seus responsáveis, apurou que 89% das crianças e adolescentes brasileiros têm acesso à internet
16:40 | Jun. 24, 2020
Autor Redação O POVO
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A pesquisa TIC Kids Online Brasil 2019, feita pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) indica que uma grande parte de crianças e adolescentes, que estão cada vez mais conectados à internet, contribui para o aprendizado de adultos sobre como utilizar a internet em certas situações, quase todos os dias. A pesquisa foi desenvolvida por meio do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br).

A pesquisa, que entrevistou 2.954 crianças, adolescentes e seus responsáveis, apurou que 89% das crianças e adolescentes brasileiros têm acesso à internet. O percentual é reduzido para áreas rurais (75%), para as localizadas nas regiões Norte e Nordeste (79%) e residentes de domicílios nas classes D e E (89%). 29% dessas crianças e adolescentes, entre 9 e 17 anos, ajudam pais ou responsáveis a realizar alguma tarefa online, enquanto outros 28% oferecem o apoio pelo menos uma vez por semana.

Analisando a situação contrária, 80% dos pais ou responsáveis afirmaram orientar seus filhos sobre como realizar atividades online, 77% orientam sobre o uso seguro da internet e 55% ajudam a criança a realizar alguma tarefa que não entende. As orientações são mais realizadas com crianças de faixa etária mais baixa. 75% dos responsáveis estão acompanhando as atividades que o filho, de 9 a 10 anos, realiza, e 47% as atividades de adolescentes de 15 a 17 anos.

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Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br, afirma que os isolamentos causados pela pandemia de Covid-19 faz a interação familiar sobre atividades online ser ainda mais relevante. Buscar ajuda com os filhos pode ser um caminho para se estabelecer este importante diálogo entre pais e filhos sobre o uso seguro da Internet", afirma. Ele explica que a falta de conectividade em residências e o acesso apenas por celular dificultam o aprendizado, e merece atenção de políticas públicas no momento de pandemia.

Entre os perigos que crianças e adolescentes, conteúdos sobre violência atingem mais as meninas: A proporção de contato com conteúdos violentos foi de 27% entre as meninas e de 17% entre os meninos. Conteúdos que envolvem formas de emagrecer também foram reportados por 21% das meninas, e 10% dos meninos. 31% das meninas e 24% dos meninos indicaram ter sido tratados de forma ofensiva. Entre os jovens que foram entrevistados, 43% afirmaram já terem sido discriminados na internet.

95% dos 24,3 milhões de crianças e adolescentes com acesso à internet, a usam por meio do celular. Ocorreu um aumento no uso por meio da televisão, que em 2018 era de 32%, e agora, é 43%.

Mais informações sobre a pesquisa podem ser conferidas no site .

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