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Fortaleza é a melhor cidade do Ceará para idosos e a 98ª do Brasil, aponta estudo

Além da Capital cearense, entraram no estudo os municípios de Sobral, Juazeiro do Norte, Maracanaú e Caucaia. Ao todo, 498 cidades foram mapeadas
23:55 | Mai. 05, 2017
Autor Rubens Rodrigues
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Rubens Rodrigues Repórter do OPOVO
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Tipo Notícia

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Fortaleza é a cidade cearense melhor preparada para a população com mais de 60 anos. É o que indica o Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), estudo desenvolvido pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ainda assim, a Capital está em 98º. Santos (SP), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS) lideram o ranking das grandes cidades.

Além de Fortaleza, entraram no estudo os municípios de Sobral (114º), Juazeiro do Norte (129º), Maracanaú (142º) e Caucaia (147º). Ao todo, 498 municípios foram mapeados: 150 grandes cidades e 348 pequenas cidades. Das cidades menores, Eusébio (169º), Barbalha (173º) e Limoeiro do Norte (188º) estão melhores colocadas no Estado.

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O gerente institucional do Instituto de Logenvidade, Antônio Leitão, afirma que a pesquisa surge, em primeiro lugar, para instrumentar a sociedade a se preparar para aumento crescente da expectativa de vida e o consequente envelhecimento da população.

Leitão, que é psicólogo com especialização em gerontologia - o estudo dos fenômenos relacionados ao envelhecimento humano, afirma que os principais critérios analisados nos municípios são os cuidados com a saúde, bem-estar, ofertas de serviço e segurança financeira e serviços de moradia especializados em atender a população mais velha. Oportunidades de educação, trabalho, cultura e engajamento social também são pontos estudados.

O gerente explica que a discrepância entre a Capital e as cidades metropolitanas vizinhas é um padrão que se repete no País. "As grandes cidades são polos de riquezas e concentração de serviços enquanto as cidades menores trazem uam oferta menor desses serviços", explica.

"As cidades têm um papel importante em dar condições melhores para que uma pessoa acima de 60 anos seja mais ativa. E tem também a questão da acessibilidade, quando você permite que pessoas de mobilidade reduzida transite no espaço e permaneça ativa", aponta. "Quando um município investe em bem-estar, aumenta o potencial para atrair investimentos".

Veja a pesquisa completa no site do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.

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