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Em Maracanaú, tranquilidade nas filas e muita sujeira próximo aos locais de votação

Até o início da tarde apenas duas urnas precisaram ser trocadas e nenhuma denúncia de crime eleitoral foi formalizada no Cartório Eleitoral do município. Ao todo, seis candidatos estão na disputa para suceder o atual prefeito Firmo Camurça (PSDB)
17:39 | Nov. 15, 2020
Autor Redação O POVO
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Tipo Notícia

As eleições deste ano em Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza, estão sendo marcadas pela tranquilidade. Até o início da tarde, apenas duas urnas haviam dado problema e nenhuma denúncia foi formalizada, segundo o Cartório Eleitoral do Município. A grande maioria dos eleitores foi votar de máscara, respeitando o distanciamento nas filas, mas do lado de fora dos locais de votação muitos santinhos e panfletos, de diversos partidos, estavam  espalhados pelo chão.

Ao todo, seis candidatos estão na disputa para suceder o atual prefeito Firmo Camurça (PSDB), que está em seu segundo mandato. A mais recente pesquisa Ibope, divulgada no dia 9 de novembro, apontava, no entanto, para uma polarização mais forte entre o candidato governista Roberto Pessoa (PSDB), com 55% das intenções de voto, e Júlio César Filho (Cidadania), o Julinho líder do Camilo, com 24% da preferência do eleitorado.

Roberto Pessoa que é deputado federal licenciado já foi prefeito do Município por duas vezes (2005 a 2012) e apoiou a eleição de Camurça. Neste domingo, ele foi votar por volta das 10h20min, na escola Manoel Róseo Landim, no bairro Mucunã, acompanhado da esposa, Mazé Pessoa, da filha, a deputada estadual Fernanda Pessoa, e do atual prefeito.

A chegada dele causou uma pequena aglomeração no local. Também cumprimentou eleitores antes de ir à urna de votação. “A campanha foi muito tranquila e a democracia e a vontade do povo de continuar o projeto em Maracanaú é muito grande”, afirmou Pessoa, destacando que, se eleito, dentre as suas prioridades para a gestão está a construção de creches.

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Já o candidato Julinho, deputado estadual líder do Governo na Assembleia Legislativa, votou por volta de meio-dia na escola José Belisário de Sousa, no bairro Coqueiral. Ele foi ao local acompanhado do candidato a vice, Dr. Tadeu, da esposa Paula Xenofonte, e do filho, Júlio Neto.

“Nós estamos comprovando hoje nas ruas um grande sentimento de mudança. Nós acreditamos que Maracanaú precisa de uma gestão mais moderna, mais próxima da população e uma parceria com o governo do Estado e acredito que conseguimos passar este recado”. Para ele, se eleito, as prioridades serão, sobretudo, a saúde e a geração de empregos.

Além deles, concorrem ao pleito majoritário os candidatos Daniel Baima (PT), Markos Gomes (PRTB), professor Francisco Moura (PMB) e professor Carlos Eduardo (PSOL).

Em Maracanaú, poucos aderiram ao e-Título, aplicativo disponibilizado pela Justiça Eleitoral este ano, para facilitar a votação e evitar o contato com os mesários. A estudante Márcia Souza, 25, disse que tentou baixar o aplicativo, mas os seus dados eleitorais não foram reconhecidos. “Tentei várias vezes e só dava erro”.

Já o operador de máquinas Robson Dutra de Castro, 39, conseguiu fazer o cadastro com facilidade há duas semanas do pleito. Mas no dia da votação também levou o RG e o título de eleitor de papel, por via das dúvidas. “Achei melhor prevenir, caso ocorra algum problema”.

Quem também não quis correr o risco de deixar de votar foi a aposentada Vilma Soares, de 74. Com passos apoiados por muletas, ela conta que mesmo não sendo mais um voto obrigatório, faz questão de escolher seus candidatos. “Pode ter pandemia o que for, mas faço questão de votar porque é uma questão de cidadania. É uma obrigação que todo mundo tem que ter, é só vir com cuidado que dá certo”.

Ela conta que, diferente de outros anos, esta foi uma eleição mais tranquila: “Ainda bem”, destaca.

Opinião compartilhada também pelo auxiliar administrativo Mateus Souza, de 21 anos. “As pessoas estão respeitando o distanciamento no local de votação. Só foi uma pena que na campanha ainda teve carreata, uma prática que, na minha opinião, já devia ter acabado”.

Com forte polo industrial, Maracanaú concentra hoje o segundo maior PIB do Estado, estimado em R$ 8,5 milhões em 2019. Perde apenas para Fortaleza.

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