Situação dos sobreviventes do desabamento que estão no IJF segue estável

As duas vítimas do desabamento do Edifício Andréa que seguem internadas no Instituto Doutor José Frota (IJF) estão com quadro de saúde estável, mas ainda sem previsão de alta.

Gilson Moreira Gomes, de 53 anos, estava no mercadinho em frente ao prédio quando foi atingido por uma fruteira do estabelecimento durante o acidente. Ele ficou com um objeto preso nas pernas por quase cinco horas até ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros.

De acordo com Nazareno Façanha, filho de Gilson, o pai já passou por duas cirurgias e hoje pela manhã foi introduzido um catéter para facilitar a respiração. “Porque ele ainda não conseguiu sair do balão de oxigênio. Mas já não corre risco. Ele está consciente, mas ainda muito abalado com tudo o que aconteceu”.

A outra vítima que permanece no IJF é Cleide Maria da Cruz Carvalho, de 60 anos. Ela é diarista e estava em serviço quando ocorreu o desabamento. Recebeu tratamento de fratura exposta no membro inferior direito, passou por cirurgia e segue com quadro clínico estável.

“De ontem para hoje ela teve uma piora porque está com dificuldade para se alimentar, mas está bem, considerando tudo o que passou. Ainda muito triste com tudo, principalmente, quando soube do falecimento da dona Maria da Penha”, afirmou o filho que a acompanha no hospital, Leandro Carvalho.

Ao todo, nove pessoas faleceram na tragédia. O último corpo a ser resgatado foi o da Maria das Graças Rodrigues, 53, a síndica do prédio.