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Mastercard desiste de exibir marca na Copa América no Brasil

A decisão significa que a Mastercard não colocará sua logomarca em estádios ou material promocional no Brasil. No entanto, a empresa vai honrar o contrato como patrocinador do torneio, cujo valor não foi divulgado.
15:47 | Jun. 09, 2021
Autor AFP
Tipo Notícia

A Mastercard anunciou nesta quarta-feira que decidiu não "ativar" seu patrocínio na Copa América 2021 no Brasil, retirando sua logomarca do torneio continental de seleções, que está sendo questionado na Justiça, devido ao avanço da covid-19 no país .

"Após análise criteriosa, decidimos por não ativar nosso patrocínio à Copa América no Brasil", divulgou a empresa em um comunicado. A decisão significa que a Mastercard não colocará sua logomarca em estádios ou material promocional no Brasil. No entanto, a empresa vai honrar o contrato como patrocinador do torneio, cujo valor não foi divulgado.

Um porta-voz da empresa disse à AFP que é a primeira vez que a Mastercard toma tal decisão desde que começou a patrocinar a competição sul-americana em 1992. Os organizadores enfrentaram vários obstáculos para concretizar esta edição da Copa América, torneio de seleções mais antigo do mundo, que acontece desde 1916.

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Depois de adiar o evento por 12 meses devido à pandemia, a Conmebol buscou um país-sede de emergência quando Argentina e Colômbia, os anfitriões originais, desistiram da organização por conta do avanço do coronavírus no território argentino e por violentos protestos contra o governo colombiano.

A realização da competição no Brasil, que sediou a última edição do evento em 2019, conta com a aprovação do presidente do país, Jair Bolsonaro. Mas o Supremo Tribunal Federal (STF) deve avaliar nesta quinta-feira dois pedidos para impedir o campeonato, programado para começar neste fim de semana (de 13 de junho a 10 de julho) e que tem como sedes as cidades do Rio de Janeiro, Cuiabá, Brasília e Goiânia.

As ações foram apresentadas no STF pelo PSB e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos, que argumentam que o torneio representa uma ameaça contra a disseminação da covid-19 e pode "violar os direitos fundamentais à vida e à saúde".

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