Mulheres ganham 13,4% menos que os homens no Ceará, aponta MTE

Conforme relatório do Governo Federal, salário médio de profissionais do sexo feminino no Estado é de R$ 2.647,96, ante R$ 3.056,65 entre os do sexo masculino. Diferença no País chega a 19,4%

As mulheres recebem em média 13,3% menos que os homens no Ceará; conforme aponta o 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial de Critérios Remuneratórias, do Governo Federal.

Enquanto profissionais do sexo masculino recebem em média R$ 3.056,65 no Estado, profissionais do sexo feminino recebem apenas R$ 2.647,96. A desigualdade salarial no Ceará é inferior, contudo, à verificada no âmbito nacional, que chega a 19,4%.

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O levantamento com base na Lei nº 14.611, sancionada em julho do ano passado, também chamada de Lei de Igualdade Salarial, foi realizado pelos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e das Mulheres, com informações de 49.587 estabelecimentos com 100 ou mais pessoas empregadas.

As menores diferenças salariais entre homens e mulheres foram encontradas nos estados do Piauí e de Sergipe, onde elas recebem 6,3% e 7,1% menos que eles, respectivamente. As remunerações médias das mulheres nessas unidades federativas são maiores que as encontradas no Ceará, sendo de R$ 2.845,85 e R$ 2.975,77, respectivamente.

Ainda conforme o relatório, apenas 32,6% das empresas brasileiras adotam algum tipo de política de incentivo à contratação de mulheres. Um número um pouco maior, 38,3%, adota alguma política para promover mulheres a cargos de gerência ou direção. Além disso, a desigualdade salarial, por gênero, aumenta a depender de outros critérios, tais como o cargo ocupacional e a cor ou raça da pessoa.

No caso das mulheres que atuam como gerentes ou dirigentes, a diferença de remuneração salta para 25,2%, em relação aos homens que ocupam essas mesmas posições. Por outro lado, no caso das mulheres negras a diferença de remuneração média é de 20,8% para homens negros; 33,2% para mulheres não negras; e 46,8% na comparação com homens não negros.

O levantamento também aponta que apenas 39,7% das empresas adotam políticas de flexibilização de regime de trabalho para apoio à parentalidade. Além disso, apenas 21,4% concedem auxílio creche e um número ainda menor, 17,7% concedem licenças maternidade/paternidade estendidas.

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