Em quarto na Olimpíada, Darlan Romani lamenta obstáculos na preparação para final do arremesso

Durante a pandemia, o atleta chegou a treinar em um terreno baldio perto de sua casa

Darlan Romani era uma das grandes esperanças de medalha do Brasil no atletismo dos Jogos Olímpicos, mas teve um sabor amargo na prova do arremesso de peso em Tóquio. O brasileiro passou nesta quinta-feira, 5, perto do pódio, mas ficou apenas na quarta colocação. O sentimento, obviamente, era de muita frustração.

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“Com certeza não era o resultado que eu queria. Não consigo nem falar ainda. A gente sonha, corre atrás e isso acontece. Cada um nas suas condições, eu tenho uma condição no Brasil, eles têm outras nos Estados Unidos e na Nova Zelândia, não sei como são as condições individuais de cada um, as minhas condições para o resultado que eu tenho são boas", disse o atleta, que lamentou bastante a pandemia do coronavírus.

"No ano passado, em março, eu estava bem, a milhão, ia fazer uma temporada excelente, entrou a pandemia, tive que operar (hérnia de disco), passei um tempo com covid, não foi fácil pra gente. É difícil falar, cada um é cada um. Eu me dedico ao máximo”, completou.

Darlan estava tendo um bom ciclo olímpico até 2019, com treinos fortes e resultados animadores. Com a pandemia, o atleta  treinou em um terreno baldio perto de casa, em Bragança Paulista, no interior de São Paulo.

Neste fase decisiva antes da Olimpíada, Darlan ainda sofreu também com a distância em relação ao seu técnico, o cubano Justo Navarro, que foi para seu país de origem de férias e não conseguiu retornar justamente em função da pandemia mundial.

“Ele (treinador) foi pra Cuba, teve problemas dele particulares, perda da esposa. A gente filma o treino e manda pra ele. Ele dá as opiniões, mas não tem o que fazer, é uma condição que Cuba está lá, está fechada, ele não conseguiu sair. A gente tentou de tudo, o COB, a Confederação, eu, estou correndo atrás de outra alternativa para levar ele pro Brasil. Todo dia falamos disso”, explicou.

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