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Melhor atleta brasileira em 2017 mira o pódio na São Silvestre

Melhor atleta do Brasil na São Silvestre de 2017, com a décima colocação, a paranaense Joziane Cardoso tem o pódio como objetivo para a prova deste ano. Presente na entrevista coletiva com os principais participantes da corrida de 2018, Joziane ressaltou a importância de uma boa largada na Avenida Paulista para chegar à meta traçada. [?]
19:15 | Dez. 29, 2018
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Melhor atleta do Brasil na São Silvestre de 2017, com a décima colocação, a paranaense Joziane Cardoso tem o pódio como objetivo para a prova deste ano. Presente na entrevista coletiva com os principais participantes da corrida de 2018, Joziane ressaltou a importância de uma boa largada na Avenida Paulista para chegar à meta traçada.

?Minha expectativa é a melhor possível. Quero fazer o meu melhor. A cada ano eu tenho isso em mente, e esse ano não vai ser diferente. Minha tática sempre é largar junto do pelotão da frente, sempre mantendo contato, para não deixar elas abrirem muito. Fui décima ano passando, já tenho uma quarta colocação, e estou em busca do pódio. Me dediquei bastante?, revelou.

Com um currículo recheado e que inclui a quarta colocação na prova da Tribuna em Santos neste ano, além da conquista da Volta da Pampulha em 2014, Joziane falou sobre o jejum das brasileiras na São Silvestre. Desde 2006, com Lucélia Peres, o Brasil não vence a disputa feminina da corrida mais famosa e tradicional do país.

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Para a paranaense, a concorrência com as atletas africanas e os problemas de calendário dos competidores nacionais contribuem para a falta recente de triunfos brasileiros.

?(Africanos) eles são bons. São privilegiados nesse sentido por terem nascido em um lugar fantástico, treinando a dois, três mil metros de altura. Esse convívio com a altitude, para eles, é normal. Para nós, brasileiros, temos que sair daqui e treinar em outro lugar. Sem contar a genética: nós temos o futebol e eles nasceram para correr. Mas não é impossível, podemos brigar sim com eles?, afirmou, antes de completar.

?Foi uma preparação boa, treinei bastante. Devido a uma lesão que tive, competi pouco esse ano. O problema de muitos atletas brasileiros é esse: nós temos muitas competições durante o ano e, quando chegamos na São Silvestre, estamos um pouco cansados?, finalizou.

Especial para a Gazeta Esportiva

Gazeta Esportiva

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