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Wellington Bezerra encerra hegemonia africana na Dez Milhas Garoto

Na manhã deste domingo, Wellington Bezerra da Silva dominou a tradicional Dez Milhas Garoto e decretou o fim da hegemonia africana na prova que durava oito anos. O pernambucano completou os 16 quilômetros entre Vitória e Vila Velha em 48min55s, mais de um minuto à frente do seu parceiro do Cruzeiro, Gilmar Silvestre Lopes, que repetiu [?]
15:00 | Set. 02, 2018
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Na manhã deste domingo, Wellington Bezerra da Silva dominou a tradicional Dez Milhas Garoto e decretou o fim da hegemonia africana na prova que durava oito anos. O pernambucano completou os 16 quilômetros entre Vitória e Vila Velha em 48min55s, mais de um minuto à frente do seu parceiro do Cruzeiro, Gilmar Silvestre Lopes, que repetiu o vice-campeonato. O capixaba Valério de Souza Fabiano, completou o pódio masculino.

A 29ª edição da Dez Milhas Garoto contou com milhares de corredores, que largaram às 8h da manhã, na Praia de Camburi. A Elite Masculina subiu junto a Terceira Ponte, que liga as duas cidades, e na descida, no sexto quilômetro, Wellington forçou o ritmo e começou a abrir. Aumentou sua vantagem e correu sozinho pelas ruas de Vila Velha até chegar em frente da fábrica da Chocolates Garoto para fazer uma grande festa e ser aplaudido por centenas de pessoas que lotavam as arquibancadas.

?Prova difícil. Na descida da ponte eu saí e o queniano tentou me acompanhar mas não conseguiu. Aí segui forte porque estou bem preparado. Foi um ótimo teste para meu próximo desafio, a Maratona de Berlim, no dia 16 deste mês. Estou feliz por levar este título para Pernambuco e ter sido o primeiro brasileiro a ganhar depois do Marilson em 2010?, destacou o campeão. Depois de Berlim, Wellington quer fazer uma preparação específica para a Volta da Pampulha, em Belo Horizonte, e para a tradicional São Silvestre, ambas em dezembro.

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No feminino, as brasileiras não tiveram bom desempenho. Esther Chesang Kakuri conquistou o bicampeonato, em 57min18, um minuto à frente da etíope Meseret Gezahegn Merine. A melhor brasileira foi a atleta do Cruzeiro Franciane dos Santos Moura, terceira colocada, seguida de Rejane Bispo da Silva e Mirela Saturnino Andrade.

Acompanhei as africanas até próximo do final, mas aí elas abriram. É difícil vencê-las, mas não é impossível. É preciso treinar mais para isso. Mesmo assim ser a melhor brasileira foi muito bom?, afirmou a paraense Franciane.

Confira os resultados:

Elite Masculina

1- Wellington Bezerra da Silva (Cruzeiro) ? 48min55s

2- Gilmar Silvestre Lopes (Cruzeiro) ? 50min11s

3- Geofry Kipchumba (Quênia) ? 50min15s

4 ? Paul Kipkemoi Kipkorir (Quênia) ? 50min27

5 ? Valério de Souza Fabiano (Cruzeiro) ? 50min38s

Elite Feminino

1 ? Esther Chesang Kakuri (Quênia) ? 57min18s

2 ? Meseret Gezahegn Merine (Etiópia) ? 58min18s

3 ? Franciane dos Santos Moura (Cruzeiro) ? 58min33s

4 ? Rejane Bispo da Silva (File/Marcia Narloch) ? 58min57s

5 ? Mirela Saturnino Andrade (Marinha do Brasil) ? 59min43s

Cadeirante Masculino

1- Leonardo de Melo ? 46min50s

2- Edicarlos Cerqueira dos Santos ? 54min17s

3- Marcos Vinicius Barcellos da Silva ? 1h05min23s

Cadeirante Feminino

1- Vanessa Cristina de Souza (Fast Wheels) ? 46min50s

2- Josiane Nowacki ? 1h08min53s

3- Angelina Nascimento da Silva ? 1h35min25s

Gazeta Esportiva

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