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Solitário, brasileiro sente falta de jogo de equipe contra africanos

Marilson Gomes dos Santos, campeão em 2010, foi o último brasileiro a vencer a Corrida Internacional de São Silvestre. Principal esperança da casa para quebrar o tabu neste domingo, Giovani dos Santos sente falta do jogo de equipe entre atletas do País, estratégia usualmente adotada pelos africanos. Nos últimos seis anos, apenas etíopes e quenianos [?]
13:15 | Dez. 30, 2017
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Marilson Gomes dos Santos, campeão em 2010, foi o último brasileiro a vencer a Corrida Internacional de São Silvestre. Principal esperança da casa para quebrar o tabu neste domingo, Giovani dos Santos sente falta do jogo de equipe entre atletas do País, estratégia usualmente adotada pelos africanos.

Nos últimos seis anos, apenas etíopes e quenianos ganharam a tradicional prova disputada pelas ruas de São Paulo. Na medida em que dominam o pelotão de frente nos momentos decisivos da corrida, os atletas africanos têm a chance de se ajudar mutuamente.

?Sem dúvida, isso faz diferença. Na verdade, os africanos marcam você. Então, se tivéssemos três, quatro, cinco brasileiros, eles (estrangeiros) não saberiam quem poderia decidir a prova. Seria importante ter um grupo forte de brasileiros para também fazer jogo de equipe, como eles fazem?, afirmou Giovani.

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Presente no pódio das últimas seis edições da São Silvestre, o atleta de 36 anos é um dos poucos brasileiros em condições de brigar por espaço no pelotão de frente com os africanos. De acordo com Giovani dos Santos, falta ainda companheirismo entre os representantes da casa.

?Às vezes, alguns atletas, por serem de equipes diferentes, estão pouco se lixando. Tem muita gente com essa mente pequena. Na São Silvestre, é importante brigar para que o título fique no Brasil, independentemente do ganhador. Eu me preparei, mas se outro brasileiro vencer, vou ficar feliz e dar parabéns?, afirmou.

Giovanni dos Santos contará com o apoio de Franck Caldeira. Ganhador da edição de 2006 da Corrida Internacional de São Silvestre, ele classifica os africanos como ?máquinas de correr? e entende que uma nova vitória brasileira é fundamental para oxigenar o segmento.

?Se ele (Giovani) conseguir esse resultado, abriria muitas portas para outros brasileiros. Por isso, quero que o título fique aqui. Motivaria outros atletas a fazer exatamente esse grupo que precisamos. Nós não somos um grupo como os quenianos são. Quem sabe de repente isso não acontece??, indagou Franck.

Gazeta Esportiva

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