Presidente da FIA teme possível saída da Ferrari: ?Doloroso?
A Fórmula 1 a partir de 2021 segue sendo uma incógnita. Com um novo regulamente prestes a ser estabelecido, a dinâmica da categoria envolve polêmicas e bastidores fervorosos com ameaças até de abandono da competição, como é o caso da Ferrari. Porém, Jean Todt, presidente da FIA, revelou que uma possível saída da marca italiana [?]A Fórmula 1 a partir de 2021 segue sendo uma incógnita. Com um novo regulamente prestes a ser estabelecido, a dinâmica da categoria envolve polêmicas e bastidores fervorosos com ameaças até de abandono da competição, como é o caso da Ferrari. Porém, Jean Todt, presidente da FIA, revelou que uma possível saída da marca italiana teria consequências para a própria escuderia, participante de todos os Grandes Prêmios desde 1950.
?A Ferrari é uma equipe que faz parte de todas as temporadas desde o início e eu não quero ver uma escuderia desse porte fora da Fórmula 1. Não acredito que seria uma boa para a Ferrari sair da categoria, porque se trata de uma marca icônica, com a característica que combina carros de rua e corrida?, disse Todt em declarações citadas pelo site MotorSport.
Seguindo os passos da Renault e da Mercedes, a Ferrari se pronunciou por meio de seu presidente, Sergio Marchionne, que afirmou estar pensando na possibilidade de tirar a escuderia da Fórmula 1 caso as mudanças sejam confirmadas. O dirigente ainda considerou que as adaptações estão tentando fazer da categoria uma ?Nascar Global?.
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AssineJean Todt foi chefe da Ferrari já nos anos 2000 e lamentou profundamente que a equipe esteja alimentando as chances de abandonar a categoria. ?Tenho medo de ver equipes como a Ferrari ou a Mercedes deixando a Fórmula 1, porque isso realmente seria doloroso tanto para eles quanto para a categoria. Não queremos perder ninguém e estamos trabalhando para que não haja nenhuma saída. A Ferrari é uma marca icônica?, disse o presidente da FIA.
Historicamente envolvida em casos de mudança e alterações de regra, a Ferrari possui direito de veto sobre qualquer adaptação por um acordo no Pacto de Concórdia, assinado em 1981. Porém, a partir de 2021, a escuderia pode perder esse direito soberano. ?Na posição de presidente da FIA sempre quis discutir os privilégios da Ferrari, pois queria ouvir a opinião deles sobre isso. Estamos em discussões e futuramente haverá uma posição oficial sobre esse tema?, comentou Jean Todt.
Gazeta Esportiva
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