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Presidente da FPF critica ausência brasileira na Conmebol e punição ao Santos

A punição do Santos na Copa Libertadores continua dando o que falar. E nesta quinta-feira, logo depois da votação para presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) em Assembléia Geral Ordinária, foi a vez do recém-eleito Reinaldo Carneiro Bastos se pronunciar sobre o caso. Em entrevista na sede da entidade, o dirigente se colocou contra a [?]
08:15 | Ago. 31, 2018
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A punição do Santos na Copa Libertadores continua dando o que falar. E nesta quinta-feira, logo depois da votação para presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) em Assembléia Geral Ordinária, foi a vez do recém-eleito Reinaldo Carneiro Bastos se pronunciar sobre o caso. Em entrevista na sede da entidade, o dirigente se colocou contra a maneira como a situação foi lidada pela Conmebol.

?O Santos poderia ter notícias do que ia ocorrer com mais antecedência, saber os motivos pelos quais estava sendo punido. Inconcebível a Conmebol punir o clube 12 horas antes do jogo. Não tem cabimento?, disparou.

Em abril deste ano, Bastos deixou de ser o representante brasileiro no Conselho da Conmebol, segundo ele, por opção do presidente da CBF, Coronel Nunes, que preferiu assumir as funções. Com este episódio do Peixe, começou a se questionar o papel do Brasil na entidade sul-americana e o presidente da FPF concordou que poderia haver maior participação.

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?Acho que a ausência de um brasileiro constantemente na Conmebol faz falta. Isso não vai fazer com que você ganhe disputas erradas, não vai fazer com que você seja beneficiado por árbitro e nem fazer você ter uma decisão favorável em um tribunal de justiça desportiva. Mas vai se fazer ouvir sobre tudo do futebol brasileiro com muita constância, muita perseverança. E isso sim é importante?, fez a ressalva.

Por fim, sobre as acusações do presidente do Peixe, José Carlos Peres, de que os argentinos estariam comandando a federação sul-americana, Carneiro não concordou.

?Isso eu ouvia na Argentina quando estava lá, que o Brasil manda na Conmebol. Que o diretor de marketing era brasileiro, que o presidente da comissão de arbitragem era brasileiro e tinha uma forte influência lá. Ninguém tem forte influência em lugar nenhum. Precisa trabalhar, precisa ser obstinado, querer estar presente, cobrar, exigir. Não existe mais força ou menos força. Existe trabalho e trabalhando que você vai poder explicar tudo o que está acontecendo?, finalizou.

*Especial para a Gazeta Esportiva

Gazeta Esportiva

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