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Presidente volta de viagem pressionado e com menos aliados no Santos

Chefe da delegação da seleção brasileira na Inglaterra, o presidente José Carlos Peres voltou de viagem no fim da noite desta segunda-feira. E encontrou o Santos em uma grande crise política. Dois fatos importantes marcaram essa segunda: o parecer do primeiro trimestre feito pelo Conselho Fiscal com prejuízo de R$ 18 milhões e o vice-presidente [?]
09:15 | Jun. 05, 2018
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Chefe da delegação da seleção brasileira na Inglaterra, o presidente José Carlos Peres voltou de viagem no fim da noite desta segunda-feira. E encontrou o Santos em uma grande crise política.

Dois fatos importantes marcaram essa segunda: o parecer do primeiro trimestre feito pelo Conselho Fiscal com prejuízo de R$ 18 milhões e o vice-presidente Orlando Rollo com a ideia de se licenciar do cargo. O Conselho Deliberativo irá se reunir na noite de quinta-feira, na Vila Belmiro ? a torcida organizada promete protestos e há quem diga que um novo pedido de impeachment será protocolado.

Diante desse cenário turbulento, Peres tenta arrumar a casa. O problema é que o mandatário já não tem o mesmo apoio na própria diretoria. Aliados se viraram contra o presidente e apoiam Rollo, desafeto público do dirigente.

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No Comitê de Gestão, por exemplo, o maior defensor de José Carlos Peres é Pedro Henrique Dória Mesquita. Andres Rueda Garcia e José Carlos de Oliveira estiveram com Rollo no CT Rei Pelé durante a presidência interina da última semana. Estevam Juhas, Fábio Gaia, Hanie Issa e Urubatan Hellou já não defendem mais Peres como anteriormente.

O presidente afirma que não cometeu nenhuma irregularidade e que os cortes de gastos da ?gestão profissional? causam desafetos. Peres promete se defender na reunião do Conselho e nega qualquer chance de renunciar ao cargo.

As maiores críticas de conselheiros se baseiam na deficiência técnica do elenco e ligação suspeita com Roberto Crivelli, o Lica, gerente das categorias de base afastado por acusação de abuso sexual. O Santos, por exemplo, contratou um zagueiro equatoriano de 17 anos por R$ 500 mil e prometeu ceder parte de uma futura venda a uma empresa ligada a Lica. 

 

Gazeta Esportiva

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