Participamos do

Deyverson admite choro e mostra chateação com pedradas em ônibus

Deyverson iniciou o domingo como um dos alvos da lista de dispensas da maior torcida organizada do Palmeiras, em protesto na Academia de Futebol antes da partida contra o Flamengo. No confronto, porém, o atacante se redimiu e marcou os dois gols da vitória alviverde sobre o Rubro-Negro. Já nesta segunda-feira, o camisa 16 confessou [?]
15:45 | Nov. 13, 2017
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

Deyverson iniciou o domingo como um dos alvos da lista de dispensas da maior torcida organizada do Palmeiras, em protesto na Academia de Futebol antes da partida contra o Flamengo. No confronto, porém, o atacante se redimiu e marcou os dois gols da vitória alviverde sobre o Rubro-Negro. Já nesta segunda-feira, o camisa 16 confessou que chegou a chorar pelas críticas recebidas.

?Se disser que não fiquei triste, vou estar mentindo. Até chorei, todo homem tem seu lado frágil. Vi cobranças muito fortes, que me chatearam. O torcedor tem o seu direito de cobrar, falar o que quiser, não entro em polêmica, mas somos de carne e osso, temos família?, disse o atleta.

Apesar de entender as críticas da torcida, Deyverson comentou com firmeza os protestos realizados no domingo. De acordo com o atleta, um torcedor arremessou uma pedra contra a van que levava profissionais do clube, fazendo com que estilhaços acertassem a nutricionista Alessandra Favano. Além disso, o ônibus que transportava os atletas também foi alvo de objetos arremessados, fazendo com que outro vidro caísse sobre Keno e Jaílson.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

?É normal a cobrança da torcida, o que não pode é passar dos limites. Ontem teve uma cena que chateou a todos. Uma pedra bateu no vidro e o estilhaço pegou na nutricionista, no Keno e no Jailson. Temos família, alguns tem filhos. A cobrança da torcida é normal, todo clube passa por isso, o que não admito é agressão. Podem xingar, exigir minha saída, respeito tudo isso, mas não toca a mão em mim. Não gostariam que eu fizesse isso com o filho dele, e nem meu pai gostaria que acontecesse comigo. Respeito é a melhor coisa. Estamos aqui para ouvir elogios e críticas, faz parte, mas sem passar dos limites?, disse o jogador, que celebrou ainda mais os tentos anotados neste domingo.

?Ontem foi um jogo com gostinho mais saboroso. Meus companheiros sempre me deram total confiança. Fico feliz por ter apoio do Zé Roberto, do Felipe Melo, do Michel Bastos, do Bruno Henrique? Minha família estava no estádio e isso foi ainda mais especial?, completou.

Nesta segunda-feira, o presidente do clube Maurício Galiotte assinou um comunicado oficial, divulgado no site do Palmeiras, informando que foi feito um Boletim de Ocorrência para que seja instaurado um inquérito sobre os protestos.

Gazeta Esportiva

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente