Torcidas organizadas do Fortaleza vão ao Pici e prestam apoio a Palermo

Os representantes das torcidas reforçaram o momento de união em prol do objetivo principal do clube, que é escapar do rebaixamento à Série B

18:27 | Set. 06, 2025

Por: Mateus Moura
Representantes de diversas torcidas organizadas do Fortaleza foram ao Pici prestar apoio para o técnico Martín Palermo (foto: Divulgação/Fortaleza EC)

Representantes de diferentes torcidas organizadas do Fortaleza marcaram presença no Centro de Excelência Alcides Santos neste sábado, dia 6, para prestar apoio ao técnico Martín Palermo, contratado para tentar reverter o difícil cenário vivido pelo clube na Série A do Campeonato Brasileiro.

Na ocasião, os tricolores se reuniram com Palermo em uma sala, que contou também com a presença de Marcelo Paz, CEO da SAF do Fortaleza. O dirigente, inclusive, recebeu apoio das torcidas organizadas. O consenso é de união em prol do objetivo principal do Leão: escapar do rebaixamento.

Outro detalhe do encontro é que a TUF e a JGT, as duas maiores organizadas do Fortaleza, selaram uma união – elas possuem histórico de conflitos e já chegaram a ter a relação rompida com o clube após episódios de violência.

Este sábado marcou oficialmente o início da era de Martín Palermo no Pici. O argentino, que desembarcou na capital cearense na última sexta-feira, dia 5, comandou seu primeiro treino com o elenco, visando o duelo diante do Vitória, no próximo dia 13, na Arena Castelão, em confronto direto na tabela de classificação.

Palermo quis saber do clima da torcida antes de aceitar a proposta do Fortaleza

Responsável por recepcionar o técnico Martín Palermo no Aeroporto Pinto Martins, Marcelo Paz contou em entrevista os bastidores da negociação com o argentino. De acordo com o dirigente, todo o momento difícil vivido pelo clube foi exposto com transparência, e um dos questionamentos do treinador foi sobre como estava o clima da torcida tricolor diante da má fase.

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“O interessante é que ele perguntou algumas coisas do clube, mas perguntou muito como estava a torcida. Eu disse que a torcida estava, no momento, um pouco chateada – normal pelo ano ruim, e nós assumimos essa responsabilidade como gestão. Mas eles querem exatamente essa fagulha a mais, de uma vitória, de um time guerreiro, para abraçar e estar junto. Passamos o momento para ele com transparência. Naquele instante, a gente já definiu que era ele”, disse.