Vojvoda projeta arbitragem justa na final do Cearense: "Confio nas pessoas e na honestidade"

Na coletiva pós-jogo, o comandante tricolor destacou que uma final é diferente para os árbitros assim como para jogadores e torcedores

O Fortaleza alcançou a classificação para a grande final do Campeonato Cearense de 2024 ao vencer o Maracanã por 3 a 0 (4 a 1 no agregado) no jogo de volta das semifinais. Ao término do confronto, Vojvoda concedeu entrevista coletiva, na qual descartou o desejo de uma arbitragem de fora na final e reafirmou que confia no trabalho e na honestidade da arbitragem cearense. Contudo, comentou também a falta de dinamismo no último jogo pelo tempo gasto no Árbitro de Vídeo (VAR).

“Acho que vamos ter uma final de VAR e arbitragem boas. Acho e confio nisso. Confio nas pessoas, confio nas estruturas, confio na honestidade, tanto da CBF como da Federação Cearense. Todos temos que ajudar isso também. O VAR é uma tecnologia, com uma parte humana também. Acho que, sendo uma final, vai estar tudo com muita atenção e concentração”, disse o treinador.

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Para o técnico, a final é um jogo diferente até para os responsáveis pela arbitragem, que é um jogo importante para eles também. Por isso, acredita em uma dedicação ainda maior por parte dos árbitros.

“É uma final. Assim como os jogadores e as comissões técnicas entram naquela final com muita concentração, com muita atenção, e o torcedor vem com algo diferente para assistir uma final, com motivação, com a arbitragem vai acontecer o mesmo. Eu creio que teremos uma boa arbitragem e é isso que todos esperamos”, completou.

Vojvoda, que analisou que o Tricolor teve “bons momentos bom futebol”, disse que o time teve muitas chances de gol, mas também faltava que a bola entrasse nas traves nos primeiros minutos da partida. Porém, identificou que a demora do VAR prejudicou bastante o ritmo da partida.

“Foi um jogo que não teve ritmo, pelo que aconteceu com o VAR, muito tempo de jogo parado, então isso não beneficiou a gente. Era um momento em que precisávamos continuar com o ritmo, asfixiar ou atropelar o adversário. Quando cortava a jogada pelo VAR, o ritmo baixava [...] era difícil voltar ao foco da partida”, explicou.

Para ele, “O futebol precisa de um pouco mais de dinâmica, um pouco mais de ritmo” e aproveitou para definir que isso se estende para todos os envolvidos na partida: “Para o jogador, para o treinador e até mesmo o torcedor estava chateado: ‘Bom, decide, é gol ou não é gol?’. Para o espetáculo, é algo que temos que corrigir”.

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