Exclusivo: Vojvoda explica o que tem sido crucial para a campanha do Fortaleza além da intensidade

Técnico do Fortaleza concedeu entrevista exclusiva ao O POVO e falou sobre diversos temas, incluindo a boa campanha do time sob seu comando

Responsável por um dos melhores trabalhos do futebol brasileiro na temporada, o técnico do Fortaleza, Juan Pablo Vojvoda, concedeu entrevista exclusiva ao O POVO nesta terça-feira, 27. Dentre os assuntos abordados, o argentino falou sobre o estilo de jogar do Tricolor, intenso, agressivo, que busca encarar todos os adversários de igual para igual.

“Eu adaptei uma ideia de jogo às coisas boas que o jogador brasileiro tem em primeira instância (naturalmente). O jogador brasileiro tem muita qualidade, tem gana por jogar, tem o espírito do jogo de rua, de jogar futebol por jogar (por paixão). Nossa responsabilidade é organização, motivação e crer que Fortaleza pode lutar sim e vencer equipes com pressupostos maiores. É um jogo e nem sempre ganha quem tem as melhores cartas. Muitas vezes ganha quem é mais inteligente para jogar com essas cartas ou para se adaptar ao jogo”, disse Vojvoda.

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Além do talento com a bola no pé, o comandante tricolor destaca que o jogador de futebol precisa usar a inteligência e saber ler o jogo. Uma das armas do Fortaleza, para ele, é ter um elenco que entende o que cada partida pede.

“Um time que deve ser inteligente para fazer o que o jogo indica. Muitas vezes indica pausa, não tanto intensidade. Outras vezes necessita de intensidade e agressividade com bola e sem a bola, ter organização. Preciso de jogadores, principalmente, que interpretem o momento do jogo. Fortaleza já está muito visado pelos adversários, então será um desafio nosso sustentar isso com as dificuldades já presentes nos adversários”, analisa.

Questionado se é possível fazer um paralelo do que vive no Fortaleza com o que viveu no La Calera, do Chile, onde foi vice-campeão, Vojvoda ressaltou as diferenças entre os países, mas fez algumas ponderações de interseções entre os trabalhos.

“É muito difícil fazer essa comparação no futebol, porque são dois países diferentes. Institucionalmente, de forma geral, são muito parecidas (as duas equipes), enquanto organização de instituição, dos objetivos, de conseguir uma linha de jogo. Por isso o Fortaleza foi buscar o Vojvoda. Fortaleza analisou minhas equipes antes de ir me buscar. Eu reconheço que foi muito difícil o trabalho no La Calera em um ano de pandemia e sustentar o momento como uma equipe que não é considerada grande no Chile. Nosso objetivo no Fortaleza é consolidar uma ideia de jogo, uma maneira de trabalhar, de jogar cada partida. Os jogos não são iguais [...] então, nós devemos ser uma equipe que se adapta ao jogo que estamos fazendo, mas repito, o fundamental para minha missão é manter ou sustentar uma linha de jogo, um funcionamento, uma ideia”, defende.

A entrevista completa com Juan Pablo Vojvoda será publicada na edição desta quarta-feira, 28, do jornal O POVO.

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