Acionados na reta final, Luiz Henrique e Torres esperam se firmar no Fortaleza

Em meio à briga contra o rebaixamento na Série A, dupla de jovens do Tricolor ganha espaço e vira alternativa para dar novo gás o setor ofensivo

Além do peso na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, a vitória por 3 a 1 sobre o Coritiba-PR, na última quinta-feira, 4, serviu para dar vez a dois jovens jogadores do Fortaleza em meio à luta contra o rebaixamento nas rodadas finais da competição: o meia Luiz Henrique e o atacante Igor Torres.

Contratado no início de 2020, o meio-campista de 21 anos teve poucas oportunidades ao longo da temporada: disputou apenas seis jogos - dois pelo Campeonato Cearense e quatro pela Série A -, geralmente como volante e até de lateral-esquerdo.

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Revelado pelo Flamengo-RJ, o camisa 88 apareceu como titular na derrota para o Atlético-MG, no Mineirão, e teve sequência na função de armador no triunfo sobre o Coritiba-PR, em que deu boa assistência para David marcar o segundo gol.

"O Luiz vem trabalhando bem, a gente conheceu o Luiz aqui e buscou informação também de onde ele veio. Tivemos boas informações e como vinha treinando bem, a gente tem que colocar. Faz parte do nosso trabalho revelar jogadores para o clube, trazer alguém para vitrine. A gente colocou ele contra o Galo, achou que foi bem no jogo e nada além do normal do que dar continuidade. E, mais uma vez, ele foi bem. A gente fica muito feliz. Quem ganha com isso não é a comissão técnica, é o clube. Nós estamos aqui para trabalhar pelo Fortaleza e procurar sempre colocar os melhores", avaliou o auxiliar Luís Fernando Flores.

Já Torres chegou ao Tricolor para reforçar as categorias de base, mas agradou a Rogério Ceni e ganhou espaço no elenco profissional desde então. A primeira oportunidade surgiu no confronto diante do São Paulo, no Morumbi, pela Copa do Brasil. Depois, disputou quatro partidas no Brasileirão.

Diante do Coxa, o atacante de 20 anos substituiu Osvaldo, que saiu lesionado ainda no primeiro tempo, e agradou. "São jogadores que a gente vê o dia a dia, vêm trabalhando bem. Todo mundo que trabalha bem no dia a dia acaba tendo oportunidade, às vezes cinco minutos, às vezes dez, 20. O Torres teve mais e, graças a Deus, pôde nos ajudar. Isso é o mais importante", pontuou Flores.

A dupla pode dar novo gás ao setor ofensivo do Leão nas partidas contra Vasco da Gama-RJ, Palmeiras-SP, Bahia e Fluminense-RJ, em que a equipe tentará assegurar a permanência na elite do futebol nacional.

Além disso, os jovens podem dar retorno financeiro ao clube em futuras negociações. Com contrato até 2021, Luiz Henrique tem 60% dos direitos econômicos vinculados ao Fortaleza - os outros 40% são do Flamengo. Já Igor Torres pertence ao Taboão da Serra-SP e está emprestado, mas o Tricolor detém parte dos direitos econômicos.

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