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Fortaleza: Chamusca não pretende fazer rodízio no time titular enquanto tiver espaçamento entre os jogos

Em entrevista exclusiva ao programa Futebol do Povo, nesta sexta-feira, 27, o novo comandante do Leão disse que acha importante manter uma base
19:30 | Nov. 27, 2020
Autor Brenno Rebouças
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Brenno Rebouças Repórter
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Tipo Notícia

Sob o comando de Marcelo Chamusca, o time titular do Fortaleza tem mudado pouco. Em quatro partidas, o treinador trocou mais por não contar com as mesmas peças — seja por lesão ou por testagem positiva para a Covid-19 — do que por estratégia.

Em entrevista exclusiva ao programa Futebol do Povo, nesta sexta-feira, 27, o novo comandante do Leão disse que acha importante manter uma base, principalmente quando existe tempo hábil para recuperar atletas fisicamente de um jogo para o outro.

“A minha ideia está muito associada ao calendário de jogos. Se você pega uma sequência muito dura de três jogos por semana, em algum momento você tem que fazer uma avaliação física, de fadiga do atleta e aí a gente precisa fazer alguma alteração levando em consideração o estado físico do jogador. Quando você tem uma situação mais espaçada, onde tem tempo de recuperar o atleta para o jogo seguinte, aí acredito que seja interessante a manutenção de uma base com uma mecânica já bem definida. É importante treinar todos os jogadores para essa mecânica. O Fortaleza tem um elenco pequeno, mas todos (os jogadores) são bem treinados para exercer essa mecânica”, disse Chamusca.

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Pelo menos até o fim do ano, o Fortaleza terá no mínimo uma semana de intervalo entre as partidas que vai jogar, o que pode significar uma preservação do time principal por mais tempo, se novas lesões ou infecções pelo novo coronavírus não acontecerem com os atletas do grupo.

Na primeira análise que fez do elenco, o treinador constatou que as linhas de quatro jogadores do ataque e da defesa giravam bastante, mas os volantes não. “O time tem uma mecânica de muita intensidade, joga o tempo inteiro atacando a última linha, joga com quatro jogadores enfiados, isso proporciona um desgaste muito grande em quem atua pelo lado do campo, que são os extremos e os laterais”, concluiu.

Por essas circunstâncias é que Marcelo Chamusca já prometeu buscar alternância de jogo, de modo a criar novas estratégias.

A situação que mais preocupa o treinador na questão de baixas hoje é a Covid-19. Quando chegou, Chamusca não teve Osvaldo e Yuri Cesar e sentiu falta deles na partida contra o Vasco. Também perdeu o zagueiro Paulão, para o duelo contra o Botafogo (quando já não tinha Quintero e Roger Carvalho). Para quarta-feira, contra o Corinthians, não poderá contar com Marlon e Gabriel Dias. Em compensação, o zagueiro também vai encerrar o protocolo de recuperação até a próxima quarta-feira e volta a ser opção.

“Essa questão da pandemia tem feito parte da nossa rotina desde que a voltamos (o mundo do futebol) e a gente já está mais ou menos adaptado, toda vida que vai fazer exame, que é a coleta, é uma tensão muito grande, mas a gente tem que estar preparado. Todo mundo tem que estar bem treinado, preparado, com mental forte, porque vamos ter que usar todos os jogadores”, disse Chamusca.

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