Paulão vê Série A mais equilibrada depois da pandemia e acredita em diminuição na troca de técnicos

Zagueiro projeta que com a crise financeira gerada pelo coronavírus os clubes não se reforcem tanto, mantendo os grupos que já possuem

A pandemia do coronavírus afetou financeiramente todos os clubes de futebol do Brasil. Alguns optaram por reduzir os salários dos atletas e outros tiveram que se desfazer de parte ou do elenco todo, devido às receitas minguantes. Esse problema deve refletir no mercado, quando o futebol for retomado e impactar diretamente as competições.

O zagueiro Paulão, do Fortaleza, por exemplo, acredita que o Campeonato Brasileiro de 2020, ainda sem data certa para iniciar, será mais competitivo. Para o defensor, os elencos dos participantes não devem sofrer muitas modificações, como acontece sempre, e o nível entre os clubes pode ser mais semelhante.

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“Acredito que vá ficar muito mais parelho (a disputa do Brasileiro Série A) e a parte técnica não vai ser muito grande (a disparidade). Vai ser um campeonato muito na força de vontade. Pode ocorrer que uma equipe desponte e outras não consigam chegar, mas acho que quem conseguir dar uma alavancada nesse início de campeonato, que vai ser totalmente diferente de todos os outros, quem tiver um elenco que assimile mais rápido (o sistema de jogo), conseguindo resultados positivos, vai ter grande chance de ser campeão esse ano", avaliou Paulão, em entrevista ao Futebol do Povo.

O defensor acredita que outra diferença na Série A de 2020 estará na dança das cadeiras dos técnicos. “Vai ser muito difícil esse ano a demissão de treinador, justamente pelo fato dessa crise, não vai ser esse gasto, como tem sido nos últimos anos, de a cada semana cair um treinador. Espero que mude também isso”, disse.

Com a possibilidade da Série A terminar em janeiro, Paulão também crê que a formação dos times para 2021 não sofra tantas alterações. “O elenco que terminar esse não vai ser o do próximo ano, porque vai demandar algum tempo para arrecadar algum valor, para os caixas voltarem e os clubes trabalharem com renda (condição financeira) um pouco acima da média. Acredito que os clubes vão ficar com elencos muito parecido esse ano e ano que vem”, projeta, colocando como exceção a agremiação que conseguir vender atletas.

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