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Felipe Alves admite receio em voltar aos treinos, mas diz que o medo não pode dominar as pessoas

Goleiro também se posicionou sobre jogos com portões fechados e diminuição do intervalo entre partidas para 48 horas

As férias antecipadas que os clubes deram aos jogadores de futebol se encerram em 30 de abril. Em tese, a partir de maio os treinamentos serão retomados. A CBF prepara até um protocolo para que as atividades sejam reiniciadas, mesmo com os órgãos de saúde apontando maio e junho como os momentos de pico do coronavírus no Brasil.

Em live na conta do Fortaleza no Instagram, o goleiro Felipe Alves comentou sobre o assunto e admitiu sentir receio de retornar ao trabalho, mas prega que o medo não pode impedir que a rotina volte ao normal.

“Eu acho que não é se sentir seguro. Se passar mais um, dois ou seis meses, todo mundo vai voltar meio inseguro, com medo, pelo fato do tanto de pessoas que se contaminou em todos os países. Preocupação vai existir sempre, mas não podemos deixar o medo dominar a gente, fazer com que a gente não viva a realidade. Todo mundo tem um limite, necessidade, vai chegar um momento que todo mundo vai voltar a fazer o que sempre fez”, defende o goleiro.

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Cumprindo quarentena em casa, Felipe Alves garante estar executando todo o programa de exercícios enviado pela comissão técnica, mas ressalta que somente o trabalho em campo atende todas as necessidade de um goleiro.

"A gente consegue sim fazer muitos tipos de treinamento, mas não conseguimos chegar a 100% das especificidades do goleiros, porque se trabalha com muitos gestos técnicos, muitas repetições. A gente consegue treinar 75% ou 85% próximo da realidade do campo [...] É totalmente diferente, tempo de bola, reação; acho que 75% a gente consegue manter em casa, mas o restante é trabalho de campo, profissional da área", disse.

O arqueiro se posicionou ainda sobre os jogos com portões fechados e diminuição de intervalo entre partidas para 48 horas. Felipe Alves disse que não é a favor de partidas sem torcedores, mas entende que para o momento, pensando na segurança e saúde das pessoas, é o que se pode considerar.

Sobre o intervalo entre as partidas, o goleiro defende que “não teria problema, seria um esforço maior, mas teria que mudar um pouco o perfil do atleta, na alimentação, descanso, treinamento, seria uma adaptação”. O camisa 12 disse ainda não se importar se as competições seguem até janeiro ou mesmo fevereiro.


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