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Fortaleza x Independiente entra no Top 10 de maiores rendas da história do futebol cearense

Apesar da renda ter sido alta, há ressalvas que devem ser feitas na arrecadação devido ao regulamento da Conmebol
10:49 | Fev. 28, 2020
Autor Vinícius França
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Vinícius França Repórter de Esportes do O POVO
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Tipo Notícia

O jogo entre Fortaleza e Independiente, pela Copa Sul-Americana, entrou no top 10 de maiores rendas da história da Arena Castelão. A partida registrou R$ 1.330.879,00, a décima maior movimentação financeira da história do estádio desde a reforma em 2013. Apesar da vitória por 2 a 1, sob os olhos de 52.552 torcedores, o Leão foi eliminado da Sul-Americana por conta da regra do gol fora de casa.

A renda da primeira partida internacional oficial da história do Castelão desbancou a de outro duelo do Fortaleza. Em 2017, o jogo entre Fortaleza e Tupi, pelas quartas de final da Série C, registrou R$ 1.318.576,00. O recorde continua sendo do próprio Tricolor, que arrecadou R$ 2.528.585,00 contra o Brasil de Pelotas em 2015, também nas quartas da terceira divisão. O clube também detém cinco das dez maiores rendas da Arena.

É preciso fazer uma ressalva, porém, sobre o modelo utilizado pela Conmebol para computar os valores dos ingressos. Segundo o regulamento da entidade, é proibida a comercialização de qualquer ingresso “gratuito”. Portanto, os borderôs registram as gratuidades e cortesias no valor de R$ 1, mesmo que quem entrou no estádio com esse tipo de bilhete não tenha pagado nada. No fim, com todos os descontos, o Fortaleza ainda ficou com renda líquida de R$ 760.407,59.

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Em post feito em uma rede social, o vice-presidente do Leão, Marcello Desidério, explicou esse esquema de arrecadação: “O Fortaleza atribuiu valor mínimo às gratuidades (inclusive as que por lei não estava obrigado a fazer), cortesias e demais não pagantes, para cumprir uma norma da Conmebol. Para tanto, inclusive, pagando os encargos inerentes”.

Assim, o dinheiro dos não-pagantes que entra no borderô, assim como o dos sócios-torcedores, não vai para os cofres do clube, já que é registrado meramente para cumprir o regulamento da Conmebol. Portanto, a arrecadação real é um bem menor do que o valor divulgado no boletim financeiro da partida.

 

 

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