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Independiente procura Conmebol por garantia de segurança para jogo contra Fortaleza

Motim de policias militares no Estado preocupa o clube argentino, que chega à Capital cearense nesta terça-feira, 25, para o confronto na Sul-Americana

A situação no Ceará devido ao motim de policiais militares tem preocupado a delegação do Independiente, que chega à Capital cearense na noite desta terça-feira, 25, para o jogo contra o Fortaleza, marcado para esta quinta-feira, 27, no Castelão, pela Sul-Americana. O clube tem buscado garantias de segurança para a partida e fez contatos com a Conmebol.

Em entrevista ao jornal argentino Clarín, o chefe de segurança do Independiente, Gustavo Palopoli, afirmou que a Conmebol garantiu a segurança da equipe para a partida em solo cearense. O confronto entre Fortaleza e o "Diabo de Avellaneda" será o segundo jogo marcado nesta semana para ocorrer no Castelão. Nesta quarta-feira, 26, o Ceará enfrenta o Botafogo-PB pela Copa do Nordeste.

"Até agora nos garantiram a segurança para o traslado do time e a realização da partida, assim como também para os torcedores que viajarem", comunicou Gustavo Palopoli ao Clarín.

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As informações sobre o motim de PMs no Estado têm ganhado destaque na imprensa da Argentina. O crescimento do número de violência no Ceará desde o início do movimento de paralisação foi noticiado por jornais argentinos. No último dado oficial divulgado, 122 homicídios foram contabilizados desde a quarta-feira, registrando uma média superior a 30 crimes por dia durante os quatro dias considerados.

Já são 230 policiais militares do Ceará afastados de cargo por suspeita de envolvimento em motim. Conforme publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), a Controladoria Geral de Disciplina (CGD) instaurou Processos Administrativos Disciplinares (PADs) contra mais 62 policiais militares, sendo 61 por deserção especial e um por estimular a paralisação nas redes sociais.

O ministro da Justiça Sérgio Moro esteve em Fortaleza com comitiva interministerial, onde se reuniu com o governador do Ceará, Camilo Santana, e concedeu entrevista coletiva. Moro disse que a situação conflituosa que o Estado vive, devido à paralisação de alguns policiais militares, é "temporária" e será resolvida brevemente.

"Há indicativo de aumentos de alguns crimes mais violentos, mas não é uma situação de desordem", avaliou. "Tudo está sob controle dentro do contexto relativamente difícil", completou.

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