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Da vinda de Ceni até o título da Série B: a retrospectiva do Fortaleza em 2018

14:27 | Dez. 21, 2018
Autor Lucas Mota
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Lucas Mota Repórter na editoria de Esportes
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Tipo Notícia
[FOTO1] A temporada de 2018 entrou para a história do Fortaleza Esporte Clube. No ano do centenário, o Tricolor do Pici conquistou o seu maior título: a Série B do Campeonato Brasileiro. Uma conquista inédita no futebol cearense e rara entre os clubes do Nordeste, que alcançaram a mesma glória em duas oportunidades, com o Sampaio Corrêa (1972) e o Sport (1990).

O Leão integrou a lista restrita de clubes brasileiros que venceram uma competição nacional no ano do centenário. Antes da equipe do Pici,  o Remo conquistou a Série C completando 100 anos, em 2005, e o Tombense a Série D, em 2014.

O Fortaleza encerrou o ano de 2018 sob inúmeros adjetivos e elogios, com um desfecho de sucesso e de altas expectativas para 2019, quando o clube terá um calendário cheio: Campeonato Cearense, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Série A. Para o próximo ano, o Tricolor deve alcançar uma receita recorde de mais de R$ 60 milhões.

Com o título da Série B assegurado, é fácil elogiar o planejamento da diretoria, a vinda de Rogério Ceni e a formação do elenco vencedor. Entretanto, no início da temporada, o Fortaleza era cercado por dúvidas. Depois de garantir o acesso de 2017, carimbando o retorno à Série B após oito ano na Terceirona, o clube passou por total reformulação: Marcelo Paz assumiu a presidência no lugar de Luis Eduardo Girão, Ceni ficou com o posto deixado por Antônio Carlos Zago e o time foi montado praticamente do zero.

Devido às mudanças, a desconfiança pairou sobre o Pici. A meta no início do ano era bem menos ambiciosa do que acabou se tornando realidade. O Leão projetava ser campeão do Campeonato Cearense e fazer uma campanha para permanecer na Série B.

No Estadual, o escrete comandado por Rogério Ceni começou bem, terminando a 1ª fase na liderança. Na 2ª etapa da competição, o time caiu de produção, mas se classificou para o mata-mata, chegando à final contra o grande rival: o Ceará. Ceni e companhia acabaram o campeonato com o vice sem vencer uma única partida no Clássico-Rei. Na ocasião, o treinador foi bastante questionado e chamado de burro pela torcida.

Mas a diretoria bancou a continuidade do trabalho de Ceni. Novos jogadores desembarcaram no Pici, como Dodô, Marcinho e Nenê Bonilha, para disputar a Série B. A equipe, surpreendentemente, encaixou já no início da Segundona, liderou a competição desde a 5ª rodada e assim ficou até o final. O acesso foi garantido com quatro rodadas de antecedência, enquanto o título com duas.

Dentro de campo, Gustavo foi o grande destaque. O camisa 9 fez uma temporada impecável, sendo o artilheiro do País com 30 gols e tendo apresentações decisivas na temporada.

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