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De um acesso para o outro: Fortaleza conquista subidas consecutivas em menos de dois anos

O planejamento se mostrou acertado e a equipe está no ponto mais alto do esporte no País
18:54 | Nov. 03, 2018
Autor Lucas Mota
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Lucas Mota Repórter na editoria de Esportes
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Tipo Notícia
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Um ano e mais de um mês depois do acesso da Série C para a B, o Fortaleza carimba sua segunda subida de divisão seguida, desta vez para a elite do futebol. De lá pra cá, o Tricolor do Pici passou por uma verdadeira reformulação desde questões estruturais do clube, passando por elenco e comissão técnica até a presidência. O planejamento se mostrou acertado e a equipe está no ponto mais alto do esporte no País.

Da importante conquista na Terceirona, que findou oito anos de sofrimento, quatro peças permaneceram protagonistas na campanha da Série B 2018: o goleiro Marcelo Boeck, o zagueiro Ligger, o lateral-esquerdo Bruno Melo e o volante Felipe. Junto a eles, contratações pontuais chegaram e credenciaram o elenco ao segundo acesso consecutivo.

O planejamento pós-acesso em 2017 começou sob desconfiança. Na presidência, saiu Luiz Eduardo Girão, entrou Marcelo Paz. No comando técnico do time, Antônio Carlos Zago deixou o clube e Rogério Ceni foi contratado. Dentro das quatro linhas, um novo elenco foi montado.

Na primeira missão do novo Fortaleza, a equipe fracassou no Campeonato Cearense. Para piorar, a derrota na final ocorreu para o maior rival, o Ceará. Durante todo o Estadual, o time comandado por Rogério Ceni não conseguiu vencer nenhum Clássico-Rei. O técnico chegou a balançar no cargo pelo resultado na competição, mas foi mantido. E a decisão foi crucial para a campanha na Série B.

Diferente do Campeonato Cearense, Rogério Ceni conseguiu encaixar o time, que arrancou na competição logo no início e não deixou mais a liderança. Peças como Gustavo, o Gustagol, seguiram com o bom futebol apresentado no Estadual e foram decisivas na Segundona. 
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A diretoria soube resolver os problemas na reposição do elenco, quando estes surgiram ao longo do campeonato, enquanto Rogério Ceni aproveitou da melhor maneira seus jogadores. O Tricolor viveu momentos de oscilação, mas superou todos eles sem perder a liderança e fôlego no torneio.

O Fortaleza crava mais um acesso em sua história, fruto do planejamento certeiro da diretoria, do comprometimento dos atletas, do conhecimento de Rogério Ceni desde o comando técnico para fazer o time render o esperado e o apoio irrestrito da torcida. Em menos de dois anos, o clube do Pici conseguiu um salto de modernização surpreendente, avançando no marketing e nas redes sociais, na estrutura do seu patrimônio e nos sócios-torcedores.

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