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Série C volta a ter final nordestina após quatro anos, dessa vez entre Fortaleza e CSA

15:39 | Out. 08, 2017
Autor Brenno Rebouças
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Brenno Rebouças Repórter
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Tipo Notícia

[FOTO1]Quatro anos depois que Sampaio Corrêa-MA e Santa Cruz-PE protagonizaram uma final nordestina na Série C do Brasileiro de 2013, dois clubes da Região voltam a decidir o título da Terceirona. Desta vez, o duelo será entre Fortaleza e CSA-AL, duas equipes que estão longe da Série B nacional há muitos anos.


O Leão esperou oito para o retorno, enquanto o Azulão esteve no limbo do Campeonato Brasileiro por 15 temporadas. O time alagoano avançou na cobrança de penalidades (4 a 2), depois de perder ontem por 1 a 0 para o São Bento, que devolveu o placar do jogo de ida.


Além da tradição de ambos, a trajetória de cada um na Série C faz com que a final seja ainda mais especial.

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Para os tricolores, a conquista do acesso — resolvida com a classificação para as semifinais — foi a salvação da lavoura numa temporada em que tudo havia dado errado anteriormente. O troféu da Terceriona seria o primeiro presente do ano do centenário — já que dia 18 de outubro o clube completa 99 anos, entrando oficialmente na contagem regressiva para os 100.

Já entre os alagoanos, a taça seria a coroação de uma campanha memorável — a melhor da competição, com 41 pontos conquistados até aqui —, resultado de uma reformulação após fracassos no primeiro semestre e contratação do último técnico campeão da Série C, Ney da Matta, que acabou sendo demitido nas vésperas das quartas de final, dando lugar ao experiente cearense Flávio Araújo.

Com dois jogos para saber quem vai colocar no currículo um título inédito de campeão nacional da Terceira Divisão, sendo a primeira partida em Fortaleza e a segunda em Maceió, ainda sem datas oficializadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), os finalistas têm motivação de sobra para lutar com afinco pela conquista de uma série que tanto quiseram deixar para trás.

 

Números

Fortaleza e CSA marcaram 25 gols cada até a final da Série C. Em termos de tentos sofridos, o Leão tem defesa menos vazada (20 x 18).  

No mata-mata, o CSA foi mais regular. Deixou o Tombense-MG para trás nas quartas de final com duas vitórias e só perdeu para o São Bento no jogo da volta da semifinal com um gol no minuto final do segundo tempo, de pênalti. O Leão eliminou o Tupi nas quartas com placares econômicos (2 a 0 e 0 a 1) e também sofreu diante do Sampaio Corrêa, garantindo classificação com um pênalti no fim do segundo jogo.

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