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Sheik se sente mais leve, mas diz respeitar planejamento da comissão

Aos 39 anos, Emerson Sheik já se sente bem condicionado após participar de alguns minutos das partidas do Corinthians contra Novorizontino e Santo André. O habitualmente polêmico atacante, contudo, controla a sua vontade de ser mais presente no Campeonato Paulista e prega respeito à preparação cautelosa que a comissão técnica programou para ele. ?Se qualquer [?]
07:30 | Fev. 12, 2018
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Aos 39 anos, Emerson Sheik já se sente bem condicionado após participar de alguns minutos das partidas do Corinthians contra Novorizontino e Santo André. O habitualmente polêmico atacante, contudo, controla a sua vontade de ser mais presente no Campeonato Paulista e prega respeito à preparação cautelosa que a comissão técnica programou para ele.

?Se qualquer um me perguntar se tenho condições de jogar 90 minutos, é óbvio que vou responder que sim. Todos querem jogar, né? Só que sou atleta profissional e deixo a parte de educação física para o Walmir (Cruz, preparador físico do Corinthians). Estou extremamente à vontade e leve para correr, mas o pensamento dele é me colocar aos poucos, para ter um condicionamento bom e não correr risco de lesão?, comentou Emerson.

O veterano também fez questão de elogiar o modo como tem sido tratado pela comissão técnica corintiana. Para ele, o planejamento de Walmir e dos demais foi decisivo para a sua evolução física. ?Nos treinos mesmo, estou mais leve. As partes de nutrição, fisiologia e preparação física vêm fazendo um trabalho incrível. A dedicação que estou tendo durante esses dias também tem ajudado?, valorizou-se.

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Seja como for, o Sheik não quer criar intriga com ninguém. Ele voltou a ser comedido quando abordado sobre o desejo de virar titular e ainda defendeu que o técnico Fábio Carille não será influenciado pela pressão de alguns torcedores, ansiosos para ver o herói da Copa Libertadores da América de 2012 mais vezes em ação.

?Conheço o Fábio há muito tempo. É um cara extremamente inteligente e maduro. Virou treinador há pouco tempo, mas está há muitos anos no clube, trabalhando com grandes técnicos, e tem uma capacidade grande para absorver tudo isso e agir da maneira mais correta para o Corinthians. Ele está pensando na equipe. Da minha parte, fico feliz pelo carinho do torcedor?, discursou.

Emerson controlou a boca até quando o assunto era o dilema que Carille enfrenta no ataque do Corinthians. Sem contar mais com Jô, vendido ao japonês Nagoya Grampus, o comandante apostou em Kazim e Júnior Dutra na função de centroavante nos primeiros compromissos do ano. Nenhum dos dois convenceu, e o clube ainda busca um reforço para a posição ? durante este Carnaval, o novato Matheus foi contratado do ABC na condição de aposta.

?Já joguei como último homem em outra formação tática, mas entendo que o Corinthians tem grandes jogadores para isso e que o Fábio está vendo o trabalho de cada um deles no dia a dia. Estou aqui para ajudar, sempre me dedicando ao máximo?, esquivou-se o Sheik.

O cuidado de Emerson não é sem motivo. O jogador tem um contrato curto com o Corinthians, válido até o final de junho, e pretende provar que não comprometerá o time dentro e fora de campo para conseguir ampliar o vínculo. ?Na minha apresentação, falei que não pensava em aposentadoria, mas nesses seis meses de contrato. Nesse tempo, vou dar o meu melhor, até porque tenho uma história bonita no clube. Para quem imaginou que vim a passeio ou para encerrar a carreira, deixei bem claro que isso é lenda. Vim para jogar e ser campeão?, bradou.

Gazeta Esportiva

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