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Defesa segue padrão da década e vira alicerce principal do título

Entre tantos aspectos que podem caracterizar um time campeão, a defesa foi o escolhido pelo Corinthians nos últimos anos, tempo em que praticamente dois técnicos (Mano Menezes e Tite) comandaram a equipe. ?Herdeiro? e responsável pela preparação do setor quando era da comissão técnica da dupla, Fábio Carille seguiu a receita da década, montou uma [?]
08:15 | Nov. 16, 2017
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Entre tantos aspectos que podem caracterizar um time campeão, a defesa foi o escolhido pelo Corinthians nos últimos anos, tempo em que praticamente dois técnicos (Mano Menezes e Tite) comandaram a equipe. ?Herdeiro? e responsável pela preparação do setor quando era da comissão técnica da dupla, Fábio Carille seguiu a receita da década, montou uma forte defesa e viu sua última linha ser o principal alicerce da conquista, independentemente de quem atuava.

Melhor defesa da competição ao menos até o momento da conquista do título, confirmado após a vitória por 3 a 1 sobre o Fluminense, na noite desta quarta-feira, no estádio de Itaquera, o Alvinegro sofreu apenas 24 gols em 35 jogos disputados. Desde 2010, são seis edições com média de menos de um gol sofrido por jogo, quebrada pelos 41 daquele ano e 42 de 2016.

?Eu falei que ia ajustar a defesa desde a minha primeira entrevista, mas não sabia que iria ajustar tanto. O nosso número de partidas sem sofrer gols no ano é impressionante?, brincou Carille logo após a vitória no Derby do primeiro turno, quando o Timão flertava até com um título invicto, sonho quebrado no revés por 1 a 0 diante do Vitória, na 20ª rodada.

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O número de partidas sem sofrer gols, exaltado por Carille, está em 18 e pode chegar a um turno inteiro até o encerramento da competição. Tudo isso, no setor em que mais houve desfalques durante a campanha, com quatro duplas centrais diferentes e cinco laterais entrando em campo sob a batuta de Carille, que ainda teve de improvisar o volante Paulo Roberto na direita em três ocasiões.

Um dos jogos sem sofrer gol, por exemplo, foi contra a Chapecoense, na casa do adversário, quando os jovens Pedro Henrique e Léo Santos tiveram de segurar a bronca para o Timão vencer por 1 a 0. Pedro, por sinal, foi o nome fora do ?time ideal? que mais vezes atuou como titular no torneio, somando sua 17ª aparição desde o início na partida frente aos tricolores do Rio de Janeiro.

?Eu treino todos os jogadores da mesma maneira, o time titular e o reserva, independentemente de quem esteja em cada um deles. Quem entra em campo sabe exatamente o que tem de fazer?, explicou Carille, agora um campeão brasileiro pelo Timão.

Gazeta Esportiva

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