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Carille elogia Clayson, mas não assegura presença dele como titular

Clayson não tem preparo físico para aguentar os 90 minutos
12:15 | Nov. 03, 2017
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O técnico Fábio Carille ainda não tem certeza sobre a equipe que será titular na partida contra o Palmeiras, neste domingo, às 17h (de Brasília), no estádio de Itaquera. Mesmo com três dias de treinamento utilizando Clayson na vaga de Jadson, o comandante explicou que a condição física do talismã, ainda deficiente para aguentar os 90 minutos, é o último empecilho para que ele inicie o Derby.

?Estou sentindo ele muito bem, mas é um jogador que não consegue terminar em bom nível os jogos, desde a época do Ituano, em 2015. Já mostramos aqui que melhorou isso, mas ainda precisa de mais?, comentou o treinador, que enxerga o camisa 25 como única opção pelas pontas para mudar o clássico caso tenha necessidade.

?Se eu começar com o Clayson e tiver de ser mais ofensivo, eu não tenho. São decisões que eu tenho que tomar dentro daquilo que é melhor para o Corinthians?, avaliou Carille, que contou com a ajuda do atleta para empatar os jogos contra São Paulo e Cruzeiro, quando ele fez o gol da igualdade, além dos dois tentos anotados por ele na vitória por 3 a 1 contra o Coritiba, a última do time no Brasileiro.

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?Ele foi decisivo quando esteve inteiro nesse jogos, com todo o seu potencial. É um jogador mais agudo, por isso às vezes deixamos para o final. A ideia de tê-lo fora é para que a gente tenha essa força ofensiva lá na frente. Sei que tenho ele inteiro por 70 minutos, mas não tenho pelos 90, por isso que só vou definir a equipe no sábado?, continuou o técnico, que não pode contar com Marquinhos Gabriel, de molho por causa de um estiramento muscular na coxa direita.

?Se eu iniciar com ele eu não tenho opção ofensiva de velocidade, só o Kazim. Se eu tivesse o Marquinhos Gabriel, eu teria mais certeza de utilizar, porque poderia trocar um pelo outro no segundo tempo ou até continuar com os dois. Estou indo para um jogo agora que eu só tenho o Clayson para essas características?, observou.

Apesar de ter atuado pelas pontas na Copa São Paulo e de ter feito função parecida nas oportunidades recebidas no profissional, o meia Pedrinho não é visto como um concorrente nessa situação. ?O Pedrinho é meia, um armador, um cara de receber a bola no meio e trabalhar. Ele é mais Messi, guardadas as devidas proporções. Não é um cara de você lançar para a linha de fundo e ele buscar?, concluiu Carille.

Gazeta Esportiva

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